terça-feira, 1 de julho de 2014

SUS oferece tratamento ortodôntico para crianças de Goianinha

Os alunos da rede pública de educação de Goianinha contam com serviço de ortodontia, oferecido no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) do município. O serviço é pioneiro no Rio Grande do Norte, e realizado em poucos municípios brasileiros, estando concentrado ainda nos grandes centros.  “Iniciamos os atendimentos no final do ano passado e agora estamos colhendo os frutos desta experiência gratificante, bem sucedida e de larga expressividade social”, comemora Cynthia Pessoa, Coordenadora da Atenção Básica de Goianinha.


O atendimento é voltado para alunos do 6º ano do Ensino Fundamental das escolas públicas municipais e ao todo irá contemplar 150 pacientes. Segundo a coordenadora, cada criança passa por um exame da sua oclusão, feito por uma ortodontista, no próprio ambiente escolar, com finalidade de selecionar os pacientes a serem tratados. “Após a seleção, é feita uma reunião com todos os pais envolvidos, na qual explicamos como será feito o tratamento”, explica a coordenadora.
Os resultados positivos já mostram o quanto a experiência tem sido exitosa. Em apenas sete meses, aproximadamente, foram instalados cerca de 100 aparelhos ortodônticos fixos e nos próximos quatro meses deverão ser atendidos mais 50 pacientes. A partir daí serão feitas as manutenções até acontecerem as altas, e a conseqüente inserção de novos pacientes.
O projeto para implantação do CEO de Goianinha é de iniciativa municipal, com recursos enviados diretamente pelo Ministério da Saúde para a Secretaria de Saúde do Município, que conta com a cooperação técnica da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). “Contamos com o apoio do Grupo Auxiliar de Saúde Bucal da Sesap, que deu o parecer favorável ao projeto, dando seguimento ao processo de habilitação do CEO”, disse Cynthia Pessoa.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as más-oclusões são o terceiro maior problema odontológico que ataca a população brasileira, perdendo apenas para a cárie e a doença periodontal, rotineiramente tratadas e prevenidas no âmbito da saúde pública. De acordo com o Ministério da Saúde 14,5% das crianças com cinco anos de idade já apresentam más formações na oclusão e 19% dos jovens, com idade entre 15 e 19, tem condição oclusal muito severa ou incapacitante.

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