Com aproximadamente 8,5 mil metros quadrados o Cajueiro de Pirangi - considerado a maior espécime do mundo e ponto turístico do litoral sul da Grande Natal - volta a figurar nas pauta de discussões de questões urbanas, ambientais e sociais do Estado, através da audiência pública proposta pelo deputado Paulo Davim, que ocorrerá nesta quinta-feira, 25 de março, a partir das 9h30, no Auditório Robinson Faria, na Assembleia Legislativa, na Praça 7 de Setembro, Centro da Cidade.
Organismo vivo que atrai não só turistas há décadas para Pirangi do Sul, como também gera divisas no seu entorno, o cajueiro tem estado no centro de um problema nos últimos anos: o crescimento urbano daquela região. É que além daquela área ter se desenvolvido e de ter chegado a especulação e os investimentos imobiliários, bem como realização de festas fora e dentro de épocas específicas, alheio a tudo isso, o cajueiro continua crescendo. E esse crescimento esbarra na RN -63, única estrada que dá acesso a praias como Búzios, Tabatinga, Camurupim e Barreta, por exemplo.
Há quem defenda, portanto, que sejam feitas podas no cajueiro, de modo que seus galhos não esbarrem tanto no asfalto, e não ocorra o que já vem incomodando bastante moradores, veranistas e visitantes: trânsito caótico nos horários de pico e, principalmente, na alta estação. Por outro lado, há quem defenda desapropriação de terrenos e imóveis próximos demais à árvore, para que ela continue a crescer livremente e mantendo a característica que, inclusive, consagrou o local no segmento turístico.
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