Subverto o poder, condicionado ao mito,
retiro da força o apego ao gênio
literário; esmoreço o começo e me arrojo
ao mundo abaixo das vistas, entrevejo
a glória incensada das orquídeas, símbolos
e dogmas repisados ao orgulho determinado
do poder – agora subvertido – ocultado.
Reafirmo a crença no vazio
da pedra concreta da inação
do tempo: a temporalidade
do minério escavado ao corpo
despreparado, escuto gritos reais
de descobertas: o encoberto jogo
do poder sacralizado ao todo.
(Pedro Du Bois, inédito)
http://pedrodubois.blogspot.com
Mais uma vez, Leo, grato pela divulgação. Abraços, Pedro.
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