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Esses dias, o governo do Novo México, nos EUA, resolveu estudar melhor o caso do ladrão de gado e pistoleiro mundialmente famoso Henry McCarty, mais conhecido como Billy the Kid. O caso foi o antigo pedido de perdão concedido pelo governador do estado, Lew Wallace, em 1879, ao fora da lei, mas que nunca foi posto em prática. Agora, 131 anos depois do ocorrido, o atual gestor do estado planeja cuidar do caso.
Em 1879, o então governador Wallace concordou em perdoar o caubói, que estava preso, em troca de seu testemunho em um caso de assassinato. Billy contou o que sabia e não recebeu o que fora prometido pelo governante, com isso, fugiu da delegacia onde estava detido e se embrenhou nas terras secas do interior do Novo México. Mesmo foragido, escreveu várias cartas ao governador Wallace pedindo o seu prometido perdão. Nada foi feito e o jovem pistoleiro foi perseguido até a morte por um comparsa seu, o também famoso xerife Pat Garett.
O que chama a atenção é o destaque que este caso ainda desperta na opinião pública americana e que faz com que a atual administração se volte ao estudo do ocorrido. Aqui no Brasil isso é quase impossível de acontecer. Até casos recentes de erros jurídicos passam em brancas nuvens pelos nossos formadores de opinião. Imagine casos ocorridos no século XIX.
Por aqui temos um grande vazio de estudos mais aprofundados nos casos como o de Jesuíno Brilhante e de Sinhô Pereira. Dois cangaceiros que entraram na vida errada para vingar mortes em suas famílias. Talvez um dos poucos autores que trabalhou melhor a vida dos dois tenha sido o historiador Frederico Pernambucano de Mello, no seu genial livro “Guerreiros do Sol”.
Mais ainda faltam muitos detalhes da historiografia dos facínoras brasileiros. E isso é um preconceito que não leva a nada. Estudar e identificar os motivos e trajetórias desses homens é uma forma de analisar a nossa atual realidade.
O que o governo do Novo México está fazendo no caso Billy the Kid é uma leitura do seu passado e um cuidado com o seu presente.
Esses dias, o governo do Novo México, nos EUA, resolveu estudar melhor o caso do ladrão de gado e pistoleiro mundialmente famoso Henry McCarty, mais conhecido como Billy the Kid. O caso foi o antigo pedido de perdão concedido pelo governador do estado, Lew Wallace, em 1879, ao fora da lei, mas que nunca foi posto em prática. Agora, 131 anos depois do ocorrido, o atual gestor do estado planeja cuidar do caso.
Em 1879, o então governador Wallace concordou em perdoar o caubói, que estava preso, em troca de seu testemunho em um caso de assassinato. Billy contou o que sabia e não recebeu o que fora prometido pelo governante, com isso, fugiu da delegacia onde estava detido e se embrenhou nas terras secas do interior do Novo México. Mesmo foragido, escreveu várias cartas ao governador Wallace pedindo o seu prometido perdão. Nada foi feito e o jovem pistoleiro foi perseguido até a morte por um comparsa seu, o também famoso xerife Pat Garett.
O que chama a atenção é o destaque que este caso ainda desperta na opinião pública americana e que faz com que a atual administração se volte ao estudo do ocorrido. Aqui no Brasil isso é quase impossível de acontecer. Até casos recentes de erros jurídicos passam em brancas nuvens pelos nossos formadores de opinião. Imagine casos ocorridos no século XIX.
Por aqui temos um grande vazio de estudos mais aprofundados nos casos como o de Jesuíno Brilhante e de Sinhô Pereira. Dois cangaceiros que entraram na vida errada para vingar mortes em suas famílias. Talvez um dos poucos autores que trabalhou melhor a vida dos dois tenha sido o historiador Frederico Pernambucano de Mello, no seu genial livro “Guerreiros do Sol”.
Mais ainda faltam muitos detalhes da historiografia dos facínoras brasileiros. E isso é um preconceito que não leva a nada. Estudar e identificar os motivos e trajetórias desses homens é uma forma de analisar a nossa atual realidade.
O que o governo do Novo México está fazendo no caso Billy the Kid é uma leitura do seu passado e um cuidado com o seu presente.
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