O jornalista Amaury Ribeiro Jr. disse na última segunda-feira, 25, em seu depoimento à Polícia Federal, que o petista Rui Falcão, coordenador da campanha de Dilma Rousseff (PT), infiltrou dois espiões no comitê eleitoral em Brasília. Segundo ele, essas duas pessoas foram apresentadas por Falcão como 'voluntários' e militantes do PT paulista. O jornalista afirmou aos policiais que acreditava ser esse 'grupo do PT Paulista' - segundo palavras dele - a origem dos vazamentos de informações sigilosas da coordenação de comunicação entre abril e maio deste ano. Seriam os 'infiltrados', segundo palavras dele à PF.
O Estado teve acesso ao depoimento prestado ontem pelo jornalista. No último dia 15, Amaury já havia dito aos policiais que Rui Falcão furtou seu dossiê com informações sobre a privatização no governo do PSDB. Agora, ele - indiciado ontem por encomendar os dados fiscais dos tucanos - reafirmou o que dissera antes e acrescentou a existência de duas pessoas, cujos nomes não foram revelados à polícia. 'Tendo sido os mesmos os responsáveis pelo acompanhamento do que se passava na referida casa', disse Amaury, citando a casa do Lago Sul onde funcionava a coordenação de comunicação da campanha.
No centro da disputa interna estava o dinheiro repassado a empresas de comunicação que atuavam na campanha - Rui Falcão estaria trabalhando por um grupo de São Paulo, contrário à contratação do jornalista Luiz Lanzetta, que deixou a função em junho, depois da revelação do escândalo dos sigilos fiscais. Em abril deste ano, o jornalista Luiz Lanzetta convidou Amaury para fazer parte do grupo de inteligência petista. O objetivo era conseguir o material que o jornalista havia preparado nos últimos anos contra os tucanos. Parte dos dados fiscais dos integrantes do PSDB foi parar num dossiê que circulou pelas mãos de integrantes da campanha de Dilma.
Ontem, Amaury ficou calado quando a PF perguntou sobre quem pagou as despesas de viagem e hospedagem durante a violação dos sigilos dos tucanos. A investigação mostra que o jornalista encomendou as declarações de renda - protegidas por lei - do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, da filha e do genro do presidenciável José Serra. Indagado ontem, Amaury também não quis responder se agiu em nome do jornal Estado de Minas quando buscou em São Paulo os dados dos tucanos, entre 29 de setembro e 8 de outubro do ano passado. Naquele período, Amaury estava formalmente em férias.
Ontem, na PF, ele usou o direito de permanecer em silêncio sobre esse assunto. Ele reafirmou que as investigações começaram depois de ser informado que um grupo ligado ao deputado federal Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) estaria seguindo o ex-governador Aécio Neves. Amaury diz ter recebido a informação de que 300 dossiês contra pessoas do PMDB foram feitas por esse grupo para impedir que esses políticos apoiassem a candidatura de Dilma Rousseff.
O Estado teve acesso ao depoimento prestado ontem pelo jornalista. No último dia 15, Amaury já havia dito aos policiais que Rui Falcão furtou seu dossiê com informações sobre a privatização no governo do PSDB. Agora, ele - indiciado ontem por encomendar os dados fiscais dos tucanos - reafirmou o que dissera antes e acrescentou a existência de duas pessoas, cujos nomes não foram revelados à polícia. 'Tendo sido os mesmos os responsáveis pelo acompanhamento do que se passava na referida casa', disse Amaury, citando a casa do Lago Sul onde funcionava a coordenação de comunicação da campanha.
No centro da disputa interna estava o dinheiro repassado a empresas de comunicação que atuavam na campanha - Rui Falcão estaria trabalhando por um grupo de São Paulo, contrário à contratação do jornalista Luiz Lanzetta, que deixou a função em junho, depois da revelação do escândalo dos sigilos fiscais. Em abril deste ano, o jornalista Luiz Lanzetta convidou Amaury para fazer parte do grupo de inteligência petista. O objetivo era conseguir o material que o jornalista havia preparado nos últimos anos contra os tucanos. Parte dos dados fiscais dos integrantes do PSDB foi parar num dossiê que circulou pelas mãos de integrantes da campanha de Dilma.
Ontem, Amaury ficou calado quando a PF perguntou sobre quem pagou as despesas de viagem e hospedagem durante a violação dos sigilos dos tucanos. A investigação mostra que o jornalista encomendou as declarações de renda - protegidas por lei - do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, da filha e do genro do presidenciável José Serra. Indagado ontem, Amaury também não quis responder se agiu em nome do jornal Estado de Minas quando buscou em São Paulo os dados dos tucanos, entre 29 de setembro e 8 de outubro do ano passado. Naquele período, Amaury estava formalmente em férias.
Ontem, na PF, ele usou o direito de permanecer em silêncio sobre esse assunto. Ele reafirmou que as investigações começaram depois de ser informado que um grupo ligado ao deputado federal Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) estaria seguindo o ex-governador Aécio Neves. Amaury diz ter recebido a informação de que 300 dossiês contra pessoas do PMDB foram feitas por esse grupo para impedir que esses políticos apoiassem a candidatura de Dilma Rousseff.
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