Na madrugada da última segunda-feira (31), cerca de 700 ativistas (incluindo uma brasileira) tentaram furar o bloqueio naval imposto por Israel e Egito a Gaza há 3 anos, quando o grupo extremista Hamas chegou ao poder. Os militantes (turcos na maioria) levavam no comboio 10 mil toneladas de ajuda humanitária quando foram atacados por militares israelenses em águas internacionais. Nove ativistas morreram. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirma que a frota com ajuda humanitária fazia parte de uma “operação terrorista".
Diversos países condenaram os ataques, suavizados pelos EUA, aliados históricos de Israel. Mesmo assim, a ONU obteve apoio para criar uma comissão independente para apurar as agressões.
A abordagem ocorreu depois que a tripulação da embarcação irlandesa ignorasse quatro chamados do Exército israelense para que desviasse a rota para um porto de Israel ao invés de seguir para Gaza.
Segundo a fonte, após a abordagem do Exército israelense, o navio será conduzido para o porto de Ashdod, ao norte da faixa palestina.
Israel tinha reiterado nos últimos dias que impediria com o uso força a chegada do cargueiro "Rachel Corrie" a Gaza em caso da embarcação não desistir da intenção de romper o bloqueio israelense e chegar à faixa palestina.
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