quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

2010 de muitas mudanças

Quase todos os políticos do Rio Grande do Norte, com e sem mandatos, já estão formando suas equipes de campanha, escolhendo seus marqueteiros e avaliando suas estratégias para batalhas duríssimas que definirão quem irá para a Assembleia Legislativa, Câmara Federal, Senado e Governo do Estado.


A pressa tem sentido, considerando que ninguém tem mais certeza de prover seus votos em currais eleitorais, como antigamente, diante das ferramentas globais e dos muitos candidatos, alguns que não se fazem de rogado em invadir redutos eleitorais – até mesmo de pessoas do seu partido -, para pedir votos. Eu disse pedir?


Os especialistas em política calculam que a renovação da Assembleia Legislativa do RN será em torno de 30%. Há quem aposte, entretanto, que poderá ser muito maior, considerando que pelo menos seis vereadores de Natal, com chances reais calculadas, vão concorrer, além de filhos de políticos, que já trabalham suas candidaturas em todo o Estado.


A disputa mais feroz será por uma cadeira na Câmara Federal, inclusive com o ressurgimento de candidaturas de peso, como a do ex-senador e governador, Geraldo Melo, agora no PPS, que promete iniciar visitas às suas antigas bases eleitorais depois do Carnaval. Vai começar atrasado porque muitos candidatos já estão fazendo isso e farão, também, no Carnaval. Político que quiser ter voto, não tem descanso.


Para as duas vagas do Senado a briga está polarizada em três nomes: senador Garibaldi Filho, do PMDB, senador José Agripino do DEM e a governadora Wilma de Faria, do PSB. Garibaldi e Agripino têm o apoio da senadora Rosalba Ciarlini (DEM), candidata ao governo, que lidera com folga em todas as pesquisas, visto que o candidato de Wilma, o vice-governador Iberê Ferreira (PSB) não conseguiu ainda descolar sua candidatura. Aliás, não conseguiu nem convencer alguém para ser seu vice e vem desagradando o wilmismo ao anunciar demissões de nomes estratégicos da governadora, como a do secretário de Comunicação, Rubens Lemos Filho.


Se a eleição para o governo fosse hoje, a senadora Rosalba Ciarlini seria eleita. Ninguém entendeu ainda a estratégia atualmente imposta por Iberê Ferreira, porque ele dá a impressão de não precisar dos aliados de Wilma. Pelos menos, no campo administrativo. Sobre isso o experiente jornalista político Túlio Lemos comparou a habilidade política de Iberê a um elefante circulando dentro de uma vidraçaria.


Por causa de todo esse cenário a pressa e a ânsia de acertar em busca de votos. Afinal, “vender” uma boa imagem é trabalho de especialista, que são justamente especiais no que fazem porque não misturam a emoção. Analisam friamente e traçam o melhor caminho. Candidato que obedece geralmente ganha.

Um comentário:

  1. Leo não entendo de politica porque é uma ciência que precisa estudo,habilidade,honestidade,sua experiencia no jornalismo abrange uma visão imparcial ,mas é dificil .Trairagem é o que mais se ver no nosso meio,então devo chamar politicagem? quando muitos jornalistas vendem seus espaços por $$$ sua diginidade,fica dificil até de ler as noticias.E sabe o que é pior? é engolir sorrisos hipocritas e forçados atrás de nossos valiosos votos. Sei não viu. Eu não engulo mais,sapo imagine um brejo.
    bjs

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