segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Falso médico sai correndo da fiscalização


Neste domingo, final da manhã, uma equipe de três fiscais do Departamento de Fiscalização (Defis) do Conselho Regional de Medicina, flagrou mais um falso médico cumprindo plantão, diagnosticando e prescrevendo, o que caracteriza o crime, num Posto de Saúde da Prefeitura Municipal de Parazinho, interior do Rio Grande do Norte, distante 116 quilômetros de Natal.

A equipe chegou à Unidade Integrada de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, da Prefeitura Municipal de Parazinho, que é uma pequena Unidade de Saúde Municipal que recebe recursos do Sistema Único de Saúde – SUS e que deveria (talvez esteja no papel) contratar um médico para atender aos pacientes que necessitam de atendimento de saúde profissional no local.

Quando os fiscais do Defis entraram na Unidade de Saúde da Prefeitura o falso médico sai correndo em disparada e não deixa nada que possa identificá-lo, onde há poucos minutos atendia à população como se médico fosse.

O motorista do Conselho Regional de Medicina, Francisco de Assis Barbosa, percebe a fuga e fotografa o fugitivo. Segue-o por uma rua, depois uma estrada, onde o fugitivo pula uma cerca, invade e segue em louca correria por uma propriedade particular, área que o pessoal do Defis não tem autorização para entrar.

É lamentável que administradores públicos municipais continuem cometendo a ilegalidade de contratar estudante de medicina para cumprir plantão médico, agindo de forma criminosa.

Mais lamentável é saber que há a possibilidade de existirem médicos que são coniventes com essa situação.

Para continuar recebendo os recursos do SUS, a Prefeitura Municipal informa suas despesas, onde há salários e remunerações de plantão para os profissionais médicos, mas que na realidade contratam estudantes de medicina, um problema recorrente e que se agrava a cada dia.

É importante destacar que a punição para o estudante de medicina flagrado exercendo ilegalmente a medicina é a perda do direito ao registro profissional e a expulsão do curso de medicina.

Lamentavelmente a situação absurda continua acontecendo.

É por aí!...

Casciano Vidal

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