sábado, 30 de maio de 2015

NOSSO EDITOR EM NOVO ENDEREÇO


terça-feira, 26 de maio de 2015

Serginho Araújo, baixista da Banda Anos 60, morre vítima de infarto


No início de maio a Banda Anos 60 se apresentou no Projeto Som da Mata; uma das últimas vezes que Serginho tocou
O músico e baixista da Banda Anos 60, Serginho Araújo, morreu na noite desta segunda-feira, vítima de um infarto fulminante. Serginho tinha 62 anos e há 25 participava da formação da banda.

Serginho, o último da direita
O baixista era casado, pai de um casal de filhos e avô de um neto. O velório ocorrerá hoje, 26, no Centro de Velório do Alecrim (Avenida Oito) e o sepultamento no Cemitério da Vila de Ponta Negra, ambos ainda com horário indefinido porque o corpo somente será liberado pelo Hospital Giselda Trigueiro no início da tarde.

O líder da Banda Anos 60, Reinaldo Azevedo lamentou a morte do colega e amigo, ressaltando a forma tranquila de Serginho. “Além de ter sido um grande músico, com muitos anos de estrada, era um amigo do peito. Uma perda grande para a nossa banda e a cultura potiguar”, lamentou Azevedo. (LS).


Fotos: Internet

Festival Literário de Natal 2015 deve trazer Gilberto Gil e Maria Bethânia


 
A terceira edição do Festival Literário de Natal (FLIN), que ocorre de 6 a 8 de novembro, promete ser das mais concorridas dos últimos anos. Dentre seus destaques, a edição deste ano deverá contar com participações dos cantores Gilberto Gil e Maria Bethânia. O prefeito Carlos Eduardo esteve nesta quinta-feira (21) no Rio de Janeiro, onde manteve contatos com o jornalista e escritor Zuenir Ventura, agora membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), e com o também escritor Eucanaã Ferraz para ouvir sugestões de nomes, temas e organização do evento. "Tanto Zuenir como Eucanaã já participaram anteriormente dos nossos eventos literários e se tornaram uma espécie de consultores informais do FLIN, ao lado do jornalista potiguar Woden Madruga, nos ajudando com sugestões e contatos para a formatação do festival", diz Carlos Eduardo.
 
Além dos dois escritores, o prefeito foi recebido junto com o secretário de Cultura, Dácio Galvão, pela escritora Nélida Piñon, ex-presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL). Ela foi convidada para fazer a abertura do FLIN. Embora não tenha dado uma resposta definitiva, devido a um compromisso que tem no final de outubro em Portugal e na Espanha, relativo ao prêmio Príncipe das Astúrias, do qual é presidente do júri, Nélida se mostrou entusiasmada a voltar a Natal.
   Também está sendo montada uma mesa com os biógrafos, reunindo alguns dos nomes que mais tem se destacado nesse gênero literário nos últimos anos, com contatos feitos com nomes como os de Lira Neto (autor de recente trilogia sobre Getúlio Vargas), Rodrigo Lacerda (neto e biógrafo de Carlos Lacerda) e Fernando Morais (autor de biografias como a de Assis Chateaubriand e Olga Benário).
   Também estão adiantados os entendimentos para a participação da cantora Maria Bethânia no FLIN. Ela deve falar sobre a experiência dela com a poesia e também fazer algumas declamações. Para o encerramento do evento, no dia 8, está sendo fechada a participação do cantor e compositor Gilberto Gil, que participa de uma mesa de debates e em seguida fará um show na praça Augusto Severo, na Ribeira, ao lado da tenda montada para o FLIN, a exemplo da participação de Caetano Veloso em 2013. "Embora ainda não tenhamos contratos firmados, os contatos estão adiantados para definir as participações deles no FLIN 2015", afirma Dácio Galvão, secretário de Cultura.
   "Estamos começando cedo a nos organizar para garantir o sucesso do FLIN, de modo a reservar a agenda dos convidados, ao mesmo tempo que estamos trabalhando na busca de patrocínios para o Natal em Natal" , citou o prefeito.

Artes plásticas

   Além do Festival Literário, o prefeito Carlos Eduardo também foi com o diretor da Sala Natal, Franklin Jorge, fazer um convite ao artista plástico Rossini Perez para fazer uma exposição em Natal no final do ano.
   Nascido em Macaíba, Rossini Perez é gravador e pintor com importantes obras em museus nacionais e internacionais. Ele é considerado pela crítica uma figura exponencial das artes contemporâneas, tendo sido enviado pelo Itamaraty e missões culturais pelo mundo.
A proposta é conseguir levar a Natal o acervo dele exposto no Museu Nacional de Belas artes do Rio de Janeiro.

Tunai e Quarteto Linha no Projeto Seis e Meia


 
 Tunai é a atração do Projeto Seis e Meia desta terça-feira, dia 26 de Maio. Com mais de 30 anos de carreira, músicas como "As aparências enganam", "Olhos do coração", "Eternamente", "Certas canções", "Rádio experiência", "Sintonia", "Sobrou pra mim", "Meu amor" e "Frisson" marcaram sua história, seja pela sua voz ou de cantores renomados, como Elis Regina, Fafá de Belém e Ivete Sangalo. A atração local fica por conta do Quarteto Linha, que abre a noite às 18h30 no Teatro Alberto Maranhão.  Ingressos disponíveis na bilheteria do Teatro.
   Cantor e compositor, Tunai tem no DNA a musicalidade. Irmão do também cantor e compositor João Bosco, chamou atenção em um festival da Escola Nossa Senhora das Dores, cantando bossa nova aos 11 anos e iniciou sua carreira no quarteto de Ouro Preto (Paulinho, Zé Andrade e Nilberto, assim como o João, todos estudantes de Engenharia) e Tunai no baixo, instrumento que adotou quando tocava no "Mafra Filho e seu Conjunto" que animava as domingueiras dançantes no Pontenovense Futebol Clube, substituindo o então baixista titular, Jair, que trabalhava no Banco do Brasil e fora transferido da cidade. Do Mafra Filho cujo repertório era Bossa Nova, Jazz, Foxtrote, Bolero, Samba etc, nasceu o JBS (Jovem Brasa), com muito Beatles, Rolling Stones, sucessos da Jovem Guarda, muito Rock e Blues. Em 1977, João Bosco o apresentou ao letrista Sergio Natureza, com quem viria mais tarde a produzir boa parte de sua obra e seus maiores sucessos. Desde então, parcerias importantes marcaram a sua vida e obra, com canções aclamadas nas vozes de grandes cantores do país.

Lissa Solano

VI Semana de Artes Visuais da UFRN



  Intitulada: “Pesquisa em Artes”, a VI Semana de Artes Visuais, promovida pelo Departamento de Artes, do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da UFRN, acontece de 25, até o dia 29 de maio, a partir das 19h no DEART da UFRN. O projeto será aberto ao público.
  O evento tem como objetivo congregar alunos, professores, convidados e espectadores em torno de: oficinas, apresentações artísticas, mesas-redondas, minicursos e exposições de trabalhos acadêmicos e artísticos com temáticas voltadas para as áreas de desenho, quadrinho, charge, ilustração, tela, roupa, escultura, fotografia, curta e animação. Na ocasião será lançado o projeto curadoria de novos artistas no espaço das artes.
  Mais informações, acessar: https://www.facebook.com/visemanadeartesvisuais?fref=ts

Rafaela Sousa e Flávio Rezende

IGUALAR


Desperto
o homem
e o convoco
à luta: inglória hora
dos acertos.

A paz decomposta
em negócios: trâmite findo.

Não há conquista
      nem combate: a igualdade
                          exala derrotas.

(Pedro Du Bois, inédito)

terça-feira, 19 de maio de 2015

Musical sobre a vida de Cazuza chega a Natal no fim do mês


Um dos musicais mais premiados da atualidade chega a Natal nos próximos dias 29, 30 e 31 de maio no Teatro Riachuelo. “Cazuza Pro Dia Nascer Feliz, o Musical” já foi visto por mais de 200 mil espectadores e acumula os prêmios de melhor espetáculo, melhor direção e melhor ator na categoria musical (Prêmio Arte Qualidade Brasil 2014). Estrelado pelo ator e músico Emílio Dantas, o espetáculo chega a Natal com produção local da Viva Entretenimento e Artrec Produções, de Recife.

O musical tem direção de João Fonseca, texto de Aloisio de Abreu e já passou por 12 cidades brasileiras. Nos dias 29 e 30 de maio as sessões serão às 21h, enquanto no dia 31 a apresentação começa mais cedo, às 20h. O espetáculo reúne alguns dos maiores clássicos de Cazuza, em carreira solo ou no Barão Vermelho, como ‘Pro Dia Nascer Feliz’ e ‘Codinome Beija-Flor’. Canções como ‘Bete Balanço’, ‘Ideologia’, ‘O Tempo não para’, ‘Exagerado’, ‘Brasil’, ‘Preciso dizer que te amo’ e ‘Faz parte do meu show’ também estão presentes no roteiro, que reserva espaço ainda para composições que ele nunca chegou a gravar, como ‘Malandragem’, ‘Poema’ e ‘Mais Feliz’.

Além de Emílio Dantas, que ganhou vários prêmios de melhor ator de musical, como o Cesgranrio e o Arte Qualidade Brasil, o elenco traz também Stella Rodrigues, Marcelo Várzea, André Dias, Fabiano Medeiros, Brenda Nadler, Arthur Ienzura, Igor Miranda, André Vieri, Marcelo Ferrari, Dezo Mota, Sheila Matos, Carol Dezani, Oscar Fabião, Osmar Silveira, Philipe Carneiro e Carlo Leça, dando vida a nomes como  Lucinha e João Araújo, Ney Matogrosso, Bebel Gilberto, Frejat, Caetano Veloso, Dé Palmeira, entre vários outros personagens que gravitaram no universo de Cazuza.

O espetáculo tem duração de 2h30 e será apresentado no formato plateia. Os ingressos inteira estão custando R$ 150 (plateias A e B), R$ 100 (camarotes e balcão nobre) e R$ 50 (frisas), e as meias entradas serão vendidas por R$ 75, R$ 50 e R$ 25, respectivamente. As vendas já foram iniciadas na bilheteria do teatro.

Sobre o musical

Para a construção do texto, Aloisio de Abreu partiu das conversas com pessoas próximas aCazuza e fez uma ampla pesquisa para a criação da estrutura dramática do espetáculo. “Apesar de frequentar os mesmos lugares, eu não conhecia o Cazuza. Entretanto, sempre tive uma profunda identificação com a obra dele, que tem um quê de crônica da nossa época, revelando de forma rasgada comportamentos típicos dos jovens que todos éramos nos anos oitenta”, explica Aloisio.

Como a vida do personagem foi curta e, ao mesmo tempo, muito intensa, o autor procurou contar a história de forma ágil, avançando sempre a partir dos momentos de virada na carreira e na vida dele: a descoberta do teatro, o gosto pelo rock, o momento em que resolve cantar, montar uma banda, se profissionalizar, o estouro, as brigas, a mudança no estilo de sua obra, o estrelato solo, a descoberta da doença, a urgência poética no fim das forças.

Ficha técnica

Texto: Aloísio de Abreu
Direção Geral: João Fonseca
Produção Geral: Sandro Chaim
Direção Musical: Daniel Rocha
Supervisão Musical: Carlos Bauzys
Preparador Vocal: Felipe Habib
Coreografias: Alex Neoral
Cenário: Nello Marrese
Figurino: Carol Lobato
Visagismo: Juliana Mendes
Design de luz: Daniela Sanches e Paulo Nenem
Design de som: Gabriel D´Angelo
Apresentado pelo Ministério da Cultura
Realização: Miniatura 9, Chaim XYZ Produções

Elenco

Emílio Dantas ou Osmar Silveira (Cazuza), Stella Rodrigues (Lucinha Araújo), Marcelo Várzea (João Araújo), André Dias (Ezequiel Neves), Fabiano Medeiros (Ney Matogrosso), Brenda  Nadler (Bebel Gilberto), Arthur Ienzura (Frejat), Igor Miranda (Maurício Barros e sub Cazuza), Oscar Fabião (Serginho e sub Frejat), André Vieri (Guto Goffi), Marcelo Ferrari (Dé Palmeira), Dezo Mota (Caetano Veloso), Carol Dezani (Yara Neiva / vizinha / médica/ feia / Swing feminino), Sheila Matos (Tereza / mãe / enfermeira / sub Lucinha), Philipe Carneiro (Zeca Camargo / traficante / repórter / swing masculino), João Fonseca (sub Ezequiel Neves) e Carlo Leça (swing masculino).

Louise Aguiar / Jean Valério 

Mostra de Cinema Europeu chega a Natal e integra o Goiamum 2015



O evento Drops Goiamum Festival de Cinema Europeu será realizado no período de 20 a 23 de maio, na Pinacoteca Potiguar, com entrada franca.

O Festival de Cinema Europeu acontece nos meses de maio e junho em nove capitais brasileiras e celebra em grande estilo o Dia da Europa, festejado dia nove de maio, data que marca o início da formação da União Europeia. Em Natal, a mostra está atrelada ao festival Goiamum Audiovisual, e será realizada no período de 20 a 23 de maio, na Pinacoteca Potiguar. Serão exibidos 11 filmes, com sessões às 12h, 15h e 17h. A entrada é franca.    

A Europa, berço do conceito Cidadania, é marcada por grandes correntes migratórias há séculos, sendo um caldeirão de várias culturas e tradições. Mesmo diante de tanta diferença, ao longo dos anos, o entendimento de cidadania ampliou-se, passando do sentido nacional para uma compreensão da Europa como uma sociedade global. Neste ano, o tema do Festival de Cinema Europeu é Cidadania e Desenvolvimento, de maneira que a diversidade atravessa todas as obras presentes nesta seleção.

A mostra está composta por 11 filmes de 11 países diferentes, abarcando desde o conflito entre árabes e judeus no filme alemão Kadish para um Amigo, até a chegada de africanos a Madri com o sonho de serem grandes jogadores de futebol, no espanhol Diamantes Negros.

No mundo tão conectado em que vivemos, toda variedade presente no Festival de Cinema Europeu nos mostra como é importante aceitar o próximo. Toda nação global só é possível se entenderemos a cidadania como tolerância e aceitação do diferente. E vamos celebrar a diversidade!  

(Adaptado do texto de Daniela Marinho - Curadora)

Confira a grade da programação:

QUARTA (20)

15h - Thomas, o Falcoeiro (Eslováquia), 96 min

17h - Tabu (Portugal), 118 min

QUINTA (21)

12h - O Sol Dentro (Itália), 100 min

15h - O Investigador (Hungria), 107 min

17h - Homens de Esperança (Rep. Tcheca), 110 min

SEXTA (22)

12h - O Reencontro (Suécia), 88 min

15h - A Estação de Rádio (França), 103 min

17h - A gangue de Oss (Países Baixos), 108 min

SÁBADO (23)

12h - Kadish para um amigo (Alemanha), 94 min

15h - Diamantes Negros (Espanha), 94 min

17h - O Amante da Rainha (Dinamarca), 132 min

Musical As Noviças Rebeldes chega ao Teatro Riachuelo em junho


Comédia completa 30 anos desde estreia nos Estados Unidos e ganha nova montagem brasileira com direção de Wolf Maya. As apresentações acontecem no Teatro RioMar Fortaleza e Teatro Riachuelo entre maio e junho.

Com realização da Opus Promoções e da Chaim XYZ Produções, AS NOVIÇAS REBELDES, O MUSICAL chega ao Teatro RioMar Fortaleza (dias 29, 30 e 31 de maio) e ao Teatro Riachuelo, em Natal (dias 05, 06 e 07 de junho). Após 30 anos da estreia no circuito Off-Broadway, o musical ganha sua terceira montagem brasileira, novamente com direção de Wolf Maya e adaptação de Flávio Marinho. No elenco Soraya Ravenle, Sabrina Korgut, Maurício Xavier, Helga Nemeczyk, Carol Puntel e Drica Mattos.

A comédia musical conta a história de cinco freiras que saíram da Irmandade de Salue Marie para jogar bingo em outro convento. As 52 freiras restantes acabaram falecendo, vítimas de botulismo ao tomarem uma sopa feita com legumes enlatados vencidos. As cinco freiras sobreviventes, ao retornarem, descobrem que o caixa da Irmandade foi desfalcado pela Madre Superiora e que só dispõem de recursos para o funeral de 48 das freiras falecidas.  Assim, as quatro restantes são deixadas num freezer até que elas consigam arrecadar, por meio de um show beneficente, dinheiro para enterrá-las.

Repleto de diversão e de coreografias que vão do balé clássico ao sapateado, o espetáculo traz grandes revelações sobre as personalidades das freiras do convento, que realizam um espetáculo com estrutura que se assemelha a um programa de auditório, com espaço para grande interação entre os atores e a plateia.

Com texto e composições de Dan Goggin, a comédia estreou em dezembro de 1985 e teve mais de 3600 apresentações, sendo a segunda maior temporada Off-Broadway da história. O musical tornou-se um fenômeno internacional, produzido em pelo menos 26 idiomas, com mais de 8.000 produções em diversos países. Mais de 25 mil artistas já desempenharam o papel das freirinhas em todo o mundo.

AS NOVIÇAS REBELDES derivou de uma linha de cartão postal que continha a imagem de uma freira divertida, bem humorada e simpática em um ambiente religioso. Os cartões fizeram tanto sucesso que, rapidamente, Goggin decidiu expandir o conceito em um show de cabaré chamado The Nunsense History, que abriu temporada de apenas quatro dias, mas permaneceu 38 semanas em cartaz, o que incentivou seu criador a fazer a adaptação para uma grande produção teatral.

Para manter a atualidade do texto, a nova versão do espetáculo passou por algumas alterações. O próprio Flávio Marinho, tradutor desde a primeira montagem nacional, se encarregou das mudanças: “Dei uma atualizada no texto e ele está estalando de novo. Em vez de Bresser Pereira e Marly Sarney, agora tem Aécio Neves e Marina Silva, entre outros.”

No Brasil, o texto teve sua primeira montagem em 1987, com elenco feminino, e ganhou a primeira versão com elenco totalmente masculino pela Cia Baiana de Patifaria. As duas montagens tiveram direção de Wolf Maya. Dez anos depois, em 1997, a Cia Baiana de Patifaria chegou a se apresentar, por duas semanas, no circuito off-Broadway em Nova York, a convite do autor, recebendo elogios do The New York Times.

FICHA TÉCNICA:
Texto: DAN GOGGIN
Tradução e Adaptação: FLÁVIO MARINHO
Direção: WOLF MAYA
Elenco: SORAYA RAVENLE, SABRINA KORGUT, MAURICIO XAVIER, HELGA NEMECZYK, CAROL PUNTEL e DRIKA MATTOS
Cenário: FLAVIO GRAFF
Figurino: MARIETA SPADA E NATÁLIA LANA
Designer de Luz: ADRIANA ORTIZ
Direção Musical: LILIANE SECCO
Produção Geral: SANDRO CHAIM

 AS NOVIÇAS REBELDES, O MUSICAL

De 05 a 07 de junho, no Teatro Riachuelo (Natal/RN)
Classificação: 14 anos
Duração: aproximadamente 1h30

Turnê de tributo ao Queen chega ao Teatro Riachuelo no próximo sábado


A Opus Promoções e a PontoUno Produções, trazem mais uma grande atração para o Teatro Riachuelo: o tributo God Save The Queen, com seu novo espetáculo The Show Must Go On.

Na apresentação são usados vestuários, instrumentos e cenografias semelhantes aos que animaram multidões com o Queen na década de 80. O show ainda reúne os melhores sucessos da banda como Bohemian Rhapsody, Radio Gaga, We Will Rock You e We Are The Champions, interpretados ao vivo por uma banda liderada pelo argentino Pablo Padín que impressiona pela semelhança física e vocal com Freddie Mercury.

O grupo, eleito em 2011 pela revista Rolling Stone como o melhor tributo de todos os tributos do mundo, apresenta ao vivo músicas de todas as épocas sem recursos de playback, respeitando minuciosamente os arranjos originais das canções. O espetáculo já passou pelo Rio de Janeiro, Novo Hamburgo e Porto Alegre e esta semana chega a São Paulo (dia 20, no Teatro Bradesco), Fortaleza (dia 22, no Teatro RioMar Fortaleza), Natal (dia 23, no Teatro Riachuelo) e Recife (dia 24, no Teatro RioMar Recife).

BIOGRAFIA GOD SAVE THE QUEEN

Nascido em 1998 na cidade de Rosário, na Argentina, God Save The Queen (originalmente Diós Salve a la Reina, em espanhol), converteu-se na melhor e mais elogiada banda tributo ao Queen do mundo após turnês consecutivas por todo o planeta. A banda consegue despertar no público a sensação de estar vendo e ouvindo o Queen ao vivo. Seus integrantes ocupam o mesmo espaço e a mesma formação em cena, exatamente como o grupo inglês apresentava-se nos palcos do mundo, na década de 80, com todos instrumentos originais, vestuários e cenografias que copiam todos os detalhes da famosa banda de Freddie Mercury.

Durante o ano de 2003, God Save The Queen ganhou o Cavern Rock Festival de Buenos Aires, sendo eleita a melhor banda latino-americana de rock. Como prêmio, o grupo viajou à Inglaterra para realizar duas apresentações no prestigiado pub onde nasceram The Beatles, o The Cavern Club de Liverpool. Tamanho foi o sucesso desses shows que o tributo voltou a Liverpool consecutivamente em 2005, 2007, 2008 e 2009. A banda também foi eleita como a mais importante do Mathew Street Festival, encerrando o maior festival tributo do mundo em um show para mais de 30 mil ingleses e visitantes.

A semelhança física de seus integrantes com os originais do Queen, especialmente na figura de Pablo Padín, vocalista e pianista do God Save the Queen interpretando Freddie Mercury, distinguem a banda de qualquer outro tributo. Pablo foi elogiado por Ray Johnson, organizador do festival como "a cópia idêntica de Freddie Mercury. É um showman por natureza".

Durante 2004, God Save the Queen conquistou também a convenção de Queen mais importante da América Latina, o Queens Day Brasil, em São Paulo. Durante o ano de 2005, além de participarem pela segunda vez do Mathew Street Festival de Liverpool, tiveram a oportunidade de conhecer o produtor das turnês do Queen que se impactou com a performance fazendo o seguinte comentário: "Incrível, são tão bons quanto os originais!". No mês de Julho deste mesmo ano, apresentaram-se em Buenos Aires no teatro Gran Rex, a sala mais importante da Argentina com 3,9 mil poltronas, em duas sessões completamente lotadas, tendo a venda de ingressos se esgotado uma semana antes dos espetáculos.

A banda ainda foi convidada a comparecer ao Freddie Mercury Memorial Day de Montreux, na Suíça. Os organizadores Norbert Muller e Rita Balestri ficaram tão impressionados que os convidaram no ano seguinte para participar do mesmo evento. A banda também realizou apresentações na América Latina, Escócia e Espanha com sucesso absoluto.

No início de 2006 foram eleitos pelo Fã Clube Internacional do Queen como a banda tributo mais importante do mundo. Quando foram convidados a participar da famosa Convenção Anual celebrada em Gales, também fizeram uma extensa turnê sul-americana que incluiu Uruguai, Brasil, Chile, Peru, Equador, Venezuela e Colômbia. E, apresentando-se pela primeira vez no Luna Park, mostraram uma réplica do show que o Queen fez em Buenos Aires, 25 anos antes, diante de uma plateia de mais de 10 mil pessoas. Foram também convidados pela cadeia de rádios espanhola SER, onde apresentaram-se nas festas de Pilar, Zaragoza, para mais de 250 mil pessoas.

Em 2007 estrearam um novo show, continuando suas turnês, e também realizaram sua primeira turnê massiva na Espanha, com mais de 20 apresentações em todo o país europeu, em cidades como Barcelona, Santiago de Compostela, Valladolid, Bilbao e Madrid para mais de 300 mil pessoas. Apresentaram-se também em inúmeros programas de televisão, filmes e documentários na Argentina, Inglaterra, Portugal e Espanha.

God Save The Queen também participou em julho de 2007 do Montreux Jazz Festival, que, pela primeira vez em sua longa história, recebeu um grupo tributo, por considerar God Save the Queen um caso único, fora de qualquer parâmetro. O British Council considerou-o como "o melhor tributo jamais realizado", motivo pelo qual convidou-os a participarem das celebrações de 2008, ocasião em que Liverpool foi decretada como Capital da Cultura Europeia.
 
SERVIÇO

GOD SAVE THE QUEEN EM THE SHOW MUST GO ON
Classificação: Livre
Duração: 110 minutos

NATAL (RN)
Dia 23 de maio
Sábado, às 21h
Teatro Riachuelo (Avenida Bernardo Vieira, 3775 – 3o andar do Shopping Midway Mall – Tirol)
www.teatroriachuelo.com.br

Pontos de venda:
Bilheteria do Teatro: Shopping Midway Mall - Av. Bernardo Vieira 3775 - piso L3 (terça a sábado, das 12h às 21h, domingo e feriado, das 14h às 20h).
Site: www.ingressorapido.com.br
Televendas: 4003 1212

Luciana Oliveira

Tem ópera nesta quinta? Tem, sim, senhor!


Nesta quinta-feira, dia 21, o SESC e o Grupo de Ópera Canto Dell’Arte tem o prazer de apresentar a ópera Dido e Eneias do compositor inglês, Henry Purcell.

A peça conta a história, baseada no poema épico “A Eneida”, do escritor romano Virgílio, da rainha Dido que após fugir do irmão que matou-lhe o marido e roubou toda a sua fortuna, funda o grande império de Cartago e encontra novo amor nos braços do príncipe que fugia de Troia, Eneias.

As lindas árias e os potentes coros de Purcell são um espetáculo para qualquer apreciador de boa música. O “Canto Dell'Arte”, um grupo de extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, é um dos únicos grupos no Brasil a estudar e montar óperas que e que tem o prazer de oferecer para o público natalense.

Solistas: Ariadene Mendes como Dido (mezzo-soprano); José Fernandez como Eneias (barítono); Daliana Cavalcanti como Belinda (soprano); Luciano Sabino como Feiticeira (contra-tenor); Helena Silva como Dama (soprano); André Valentim como Bruxa (contra-tenor) e Ronan Bertoldo como Marinheiro (tenor).

Regência : Edson Bruno Araújo

Serviço:
Dia: 21 de maio
Hora: 20h
Local: Auditório SESC - Cidade Alta
Entrada:  1kg de alimento não perecível.
Mais informações: Lenin Campos  9628 1378

Adriana Keller

Teatro Mágico apresenta turnê comemorativa "O Tudo Numa Coisa Só"




O Teatro Mágico preparou para a comemoração de 11 anos de existência a turnê "O Tudo Numa Coisa Só". Com um repertório que inclui músicas de toda a sua trajetória, além de seus grandes sucessos como “O Sol e a Peneira”, “O Anjo Mais Velho” e “Amanhã... Será entre outros. O show será apresentado em Natal, neste domingo, 24 de maio, no Teatro Riachuelo.
 
O grupo é formado por Fernando Anitelli (voz, violão, guitarra), Daniel Santiago (guitarra e direção musical), Serginho Carvalho (contra-baixo), Rafael dos Santos (bateria), Ricardo Braga (percussão), Guilherme Ribeiro (teclados), e com as artistas performáticas Andrea Barbour e Kátia Tortorella.

A banda hoje tem a direção musical de Daniel Santiago, músico que já trabalhou ao lado de João Bosco, Hamilton de Holanda, Hermeto Pascoal, Milton Nascimento, entre outros. O último álbum, Grão do Corpo, lançado em maio de 2014, evidencia uma fase de amadurecimento musical e a inclusão de sonoridades inéditas na trajetória do grupo. Nesse trabalho, a banda tece o seu universo lúdico com ares de transgressão, transitando entre o rock in roll, a disco club e influências assumidamente urbanas.

Os ingressos estão disponíveis na bilheteria do Teatro Riachuelo. Os valores são: R$120 (inteira) R$60 (meia) para balcão nobre ou plateia A ou R$140 (inteira) e R$70 (meia) para camarotes e Plateia B.

Um pouco da história do Teatro Mágico

Criado pelo músico Fernando Anitelli em 2003, O Teatro Mágico se consolidou como referência na América Latina por sua estética própria, que reúne a música com as artes performáticas, e também pelo uso inovador da internet para formação de público.

A percepção de mudanças comportamentais - como o público se relaciona com a música e os seus artistas – trouxe para a companhia, o espírito de projeto de música livre, o uso pioneiro de redes sociais como Facebook, Twitter e Youtube, além da criação da sigla MPB (Música para Baixar). O TM foi um do pioneiro no Brasil ao disponibilizar suas músicas para download gratuito – em uma época em que poucos artistas usavam esse meio.
Os Integrantes:

Fernando Anitelli (voz e violão): ator, músico, compositor e responsável pela criação do projeto O Teatro Mágico. Ele idealizou um projeto musical que mistura arte performática, cultura, poesia e discussões políticas, nas quais Fernando debate assuntos relacionados a temas como a importância da arte e da cultura independente, pluralidade e distribuição livre de conteúdo. Atualmente ele mantém ainda um trabalho solo no formato "Voz & Violão".

Daniel Santiago (guitarra): diretor musical do grupo, Daniel já recebeu prêmios nacionais e internacionais. Há alguns anos vem trabalhando exclusivamente com a música instrumental e MPB, ao lado de Hamilton de Holanda Quinteto, Hermeto Pascoal, João Bosco, Milton Nascimento entre outros.

Sergio Carvalho (baixo): compositor natural de Manaus tem um extenso trabalho dedicado à música instrumental. Já gravou com Chico Pinheiro, César Camargo Mariano, Banda Black Rio, além de ter participado de vários discos e turnês do cantor Djavan.

Guilherme Ribeiro (teclado): pianista, tecladista, acordeonista, arranjador e compositor, além de seus trabalhos autorais, já gravou ou acompanhou artistas como Roberto Menescal, Dominguinhos, Paulo Moura, Moraes Moreira, Tom Zé, Luiz Melodia, Gabriel Grossi, Marcos Valle, João Bosco, João Donato, Dona Ivone Lara, Mariana Aydar, Céu, Zé Miguel Wisnik, Luiz Tatit, entre outros.

Ricardo Braga (percussão): natural da Bahia desembarcou na trupe vindo da Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz, vencedora do Prêmio Bravo de Melhor CD Popular do Ano e do Prêmio da Música Brasileira, nas categorias Revelação e Melhor Grupo Instrumental.

Rafael do Santos (bateria): de Brasília, Rafa Black está na banda desde "A Sociedade do Espetáculo". Já tocou com Armandinho Macedo, Carlos Malta, Lula Galvão, Gabriel Grossi entre outros.

Andréa Barbour (performance): com formação em Balé e Dança Contemporânea ela faz parte do corpo fixo de artistas performáticos da trupe desde 2012.

Kátia Tortorella (performance): bailarina performática está na trupe desde 2012 e faz parte do corpo fixo de artistas performáticos desde então.

Manoela Galdeano (performance) bailarina performática e está na trupe desde 2013 (Grão do Corpo) com participações ocasionais.
 
DISCOGRAFIA

CD “Entrada Para Raros” - 2003
CD “Segundo Ato” - 2008
CD “A Sociedade do Espetáculo”, - 2011
CD ao vivo álbum ao vivo (“Recombinando Atos”). - 2013
CD “O Grão do Corpo” - Maio/2014
DVD “Entrada Para Raros” - 2007
DVD “Segundo Ato” - 2009
DVD “Recombinando Atos” - 2013

Lissa Solano

segunda-feira, 18 de maio de 2015

TEMA


Repasso o tema: amanhã serei cobrado
                sobre o assunto.
              Esqueço o momento. O devaneio
            intervém no tema. Tremo
        o saber inexistente.

Apresado ao sábio: sei o tempo
represado em redundâncias.


(Pedro Du Bois, inédito)

sexta-feira, 15 de maio de 2015

IMITAR


Ouve o matraquear das armas:
constrói casamatas
          foge de casa no horror da noite
          iluminada:

olha em volta
         vizinhos: não há
         revolta. Há medo.

Apático menino se volta ao som
automático: sua voz imita a morte.

(Pedro Du Bois, inédito)

quarta-feira, 13 de maio de 2015

MUNGANGUEIRO PROFISSIONAL


Fabiano Pereira
Arquiteto 

A Editora Saraiva lançou uma série de pequenos volumes intitulada Superdicas. São livrinhos de bolso com sugestões selecionadas para aprimoramento pessoal e profissional. Superdicas para vender e negociar bem, para torná-lo um verdadeiro líder, para administrar o tempo e aproveitar melhor a vida, são alguns dos lançamentos dessa bem sucedida coleção. 
Pois bem, pretendo enviar este texto à editora, sugerindo um título que, sob minha ótica, tem tudo para se transformar num recordista de vendas: SUPERDICAS PARA SE TORNAR UM MUNGANGUEIRO PROFISSIONAL. Ao contrário dos títulos anteriores, onde se buscaram unanimidades nacionais – como é o caso da escolha do psiquiatra Flávio Gikovate que escreveu Superdicas para viver bem – esse previsível sucesso de vendas pode ser o resultado de uma coletânea de entrevistas realizadas em bares e restaurantes, após os primeiros goles do néctar de Baco. 
Infectados por uma espécie de pandemia “enolinguística” globalizada, candidatos a enófilos, capricham no sofisma. Partem do princípio de que o tema agrada a todo mundo, porque é “chick” – coisa de “bacana”... É impressionantemente contagiosa essa tendência e está gerando um movimento de manada nunca visto antes em qualquer outro hobbie ou coisa do gênero. Pessoas que, numa degustação às cegas, não sabem distinguir um Barca Velha® de um Dom Bosco® falam com uma autoridade de fazer inveja ao temido cabo Garibaldi, ex-comandante da Polícia Militar de Caicó... Esses milhares de “especialistas” do mundo dos vinhos conseguem mais adjetivos para um único rótulo, do que os distribuídos por Chico Buarque para as mulheres, em toda sua obra. Acreditam possuir mais imaginação que Lewis Carroll no clássico Alice no País das Maravilhas. A consequência disso tudo, é que verdadeiras pérolas de alucinação autoral circulam na mídia, todos os dias, como o exemplo a seguir:
“...resultou num Tannat/Cabernet Sauvignon que tinha taninos tão aloprados que pareciam estar rodeados de tendões “marombados”. Sábio, o enólogo GGdM, introduziu a europeia Merlot para “despombalecer” tensões de tração e compressão lingual provocadas por esses viris taninos encarnados e arroxeados. As frutas vermelhas (morango, framboesa, groselha e cassis) foram parcialmente encobertas pelo esplendor das quase 550 noites de acalanto do melhor carvalho francês. Desse mimo, surgiram notas de couro de virilha ensebado, tabaco europeu não perfumado e cabaça queimada a marradas de cacete...”
Regiões produtoras, enólogos com talento visceral, tipos de uva, equipamentos de apoio, formas de degustação, harmonização com alimentos, são alguns dos grandes temas ligados ao fascinante universo dos vinhos. Os aspectos visuais, olfativos e gustativos são subitens do tema degustação e, por si só, geram inúmeros outros desdobramentos. Para quem leva isso a sério – degusta e estuda vinho com frequência – é uma experiência sensorial incrível, porém comedida. Já os mungangueiros, têm, sem exceção, um olfativo pra lá de especial. Esses narizes “treinadíssimos” conseguem captar aromas de frutas transgênicas, florais de Bach, ervas daninhas, especiarias da época dos descobrimentos, animais em extinção, entre outros. São milhares de aromas relatados e sempre acompanhados de adjetivos que dão o tom de glamour que o tema propicia.
“...esse extraordinário ‘vinho de corte’ ou ‘assemblage’ (Chardonnay 60%, Malvasia de Cândia 30%, Chenin Blanc 10%) privilegiado pela predominância da estonteante rainha Chardonnay, auxiliado pela maliciosa, libertina e mefistofélica Malvasia de Cândia – conhecida como a ‘venérea das uvas’ – resultou num vinho que tem a essência da mulher desejada. Já no primeiro gole, percebe-se com uma nitidez incontestável, a alma da fêmea que exala um mix de elegância e rebeldia por onde passa. Notas de realeza emprestada pela Chardonnay, que não encobrem ‘sustos’ de sensualidade e sexualidade, fortíssimos no retrogosto, oriundos da pervertida Malvasia de Cândia. Nas notas do meio, com personalidade ímpar, imerge um perfume que mistura sequilho seridoense com sabão de coco abafado; este último, comum nas partes baixas das fêmeas caiçaras. Ao atingir o clímax do resíduo líquido contido no fundo da taça, onde suspiram notas terciárias que possuem moléculas de maior densidade e podem durar até cinco horas antes de volatilizarem, aflora a força da velha Chenin. Nesse momento de nostalgia se apresenta, sem melindres, o aroma inesquecível do ‘caneco’ de Toinha Niquelada que, nos anos 80, ‘fazia ponto’ no Cabaré Skilab, em frente ao Armazém Pará da Rua Antônio Basílio...”  
Maravilhoso e saudável alimento, o vinho, além de prazeroso, é importante coadjuvante na manutenção da boa saúde, portanto,
FALE MENOS E BEBA COM MODERAÇÃO!


terça-feira, 12 de maio de 2015

VIVA OS SUBLIMADORES!


Fabiano Pereira
Arquiteto

“Deus deu ao homem um pênis e um cérebro, mas, sangue suficiente para abastecer apenas um de cada vez.”, sentenciou Robin Williams. Catherine Hakim, em seu “Capital Erótico”, chama isso de “déficit sexual masculino”. A festejada antropóloga Margareth Mead afirmou que a monogamia é o mais difícil de todos os arranjos conjugais humanos. “O Mito da Monogamia”, escrito pelo biólogo David Barash e pela psiquiatra Judith Eve Lipton, explica, detalhadamente o porquê dessa afirmação da antropóloga. Allan e Barbara Pease, em “Atração Sexual”, são objetivos e duríssimos em definir a diferença básica entre homens e mulheres: “A mulher quer um homem para satisfazer todas as suas necessidades; o homem quer todas as mulheres para satisfazer sua única necessidade: sexo”.
São brutais essas constatações, mas, mesmo assim, sabemos que a monogamia costuma funcionar bem para aqueles que realmente a querem, embora “bata de frente” com esse desejo inato. Onde estará o segredo dessa superação?
As novas técnicas usadas para escanear o cérebro, como a ressonância magnética funcional e a magnetoencefalografia, abriram um mundo de possibilidades para o entendimento da nossa espécie. É o que afirmam os autores do best seller “Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?”. Do ponto de vista biológico, temos um padrão, um default. Cientistas ligados às maiores e mais bem conceituadas universidades do mundo em pesquisas acerca do modo como o cérebro humano opera, a partir do encontro do parceiro ou parceira desejada, concluíram que existem três sistemas cerebrais diferentes e sequenciados para o jogo do amor. Para facilitar o entendimento do público em geral, as etapas foram nominadas de desejo, amor romântico e compromisso duradouro. Cada uma delas está associada a uma atividade hormonal distinta, que desencadeia sentimentos específicos e mudanças comportamentais nos envolvidos. Os livros citados fundamentaram suas afirmações em estudos sérios e atuais. São fatos incontestáveis à luz fria da ciência, baseados em trabalhos, pesquisas e observações de casos concretos. Nada tem origem em crenças populares, mitos, posição das estrelas e outras balelas.
É fascinante ver como a sabedoria popular sempre se antecipa à ciência. É velha, conhecida e emblemática a história do teste que afere a inevitável “descida de ladeira” do tesão nos casamentos. A princípio sugere-se que se coloque um preguinho numa tábua para cada relação sexual que o casal tiver no primeiro ano do relacionamento. A partir daí, os filósofos da vida garantem que se você tirar dois preguinhos por cada “afogadinha de ganso” dada morrerá muito antes de esvaziar a tábua.
A ciência da universidade se coaduna com a ciência dos botecos. A fase do desejo dura, em média, um ano e isso é fato consumado! Como não tenho autoridade para falar da psique do universo feminino, me deterei a fazer minhas elucubrações dos fenômenos ocorridos no mundo dos machos, quando se deparam com essa anestesia parcial da “libido caseira”. Na prática, a maioria dos cidadãos ou transgridem ou sublimam!
A transgressão é, via de regra, um ato de covardia. Quando comentada abertamente, traduz um mix de autoafirmação com marketing pessoal adolescente. 
Em contrapartida, a observação da sublimação - termo freudiano – é divertidíssima e uma de minhas diversões favoritas. Ela é fantástica porque é velada, dissimulada, bloqueada. Vive “embaixo do tapete” e, na maioria das vezes, não é percebida pelo próprio homo sapiens sublimis. Estando atento ao teatro social é fácil perceber, principalmente nos amigos mais próximos, quais são as suas “rotas de fuga”. 
O trabalho em excesso e a religião ocupam, sem sombra de dúvida, o topo da hierarquia da sublimação.
O trabalho dignifica e, quando realizado com coerência e competência, além de oferecer qualidade à manutenção da prole, torna-se essencial para o indivíduo ser aceito e admirado no nosso contexto social. No entanto, trabalhar os três expedientes, estudar assuntos relativos ao trabalho nos finais de semana, ter uma agenda abarrotada de viagens e reuniões, entre outras coisas, pode gerar o status almejado, mas acusa o golpe patológico. Está se escondendo de quê? Quanto maior a fuga, maior o desejo de preencher os horários e ser visto pela esposa e filhos como um mártir. Ficam para as horinhas vagas os “imprescindíveis” contatos empresarias em cafés, restaurantes, etc. Sem os happy hours lobísticos não há como ganhar o pão de cada dia, diz o sublimador-mor num surto de autoilusão. Na volta para casa, a exaustão e o stress são importantíssimos para justificar a luta e a falta de desejo sexual.
A religião também pode funcionar como uma grande válvula de escape. Pode ser qualquer uma! O que determina a “psiloca” é o engajamento excessivo. Se for católico ele será da carismática. Fará parte do coral que ensaia as músicas nas noites de quinta, sexta e sábado, a fim de cantá-las fervorosamente na missa do domingo. De quebra fará parte de umas duas ou três pastorais. Em uma delas, a título de colaboração, assumirá a coordenação geral regional.
Nas igrejas evangélicas, a confiança e a adoração das “ovelhas” para com os seus pastores, vistos como verdadeiros guias espirituais, são as características mais marcantes. Um pobre pecador, possuído por uma angústia infernal, associada a um sentimento de culpa insuportável, procura seu pastor e mantém o seguinte diálogo:
- Pastor Raio Laser, ore por mim! Eu quero que o senhor continue acreditando que amo minha mulher. Graças às suas santas palavras eu estou conseguindo tirar a Ritinha da farmácia de minha cabeça. Eu não posso ter minha alma maculada pelo adultério!
- Sangue de Cristo tem poder, meu filho!
- Hoje está fazendo nove dias que nem “aquela coisa” eu toco mais em homenagem a Ritinha.
- Oh, lapa de glória! Oh, lapa de glória, meu filho!
Fingimos e o que sentimos, uns para os outros. Essas “verdades” artificiais são uma espécie de software cultural do politicamente correto. O que difere o hobbie da sublimação é a coisa desmedida, o excesso, o exagero. Na segunda existe algo de compulsão cega. O futebol e a roda de amigos, envolvendo bebidas e música, também são grandes “portas de saída”... Eu até entendo que o sujeito com bom nível sociocultural vá ao campo de futebol, uma ou duas vezes por mês, se morar em Barcelona para assistir ao clássico de lá. No entanto o que eu vejo aqui, na nossa querida e ensolarada terrinha, não deixa dúvida que se trata de uma substituição clara do “despombalecimento” crônico. Tem gente graúda que assiste todos os treinos semanais de ABC e América. Conheço uns que faltam dois dias de trabalho, pagam passagem aérea e hotel de luxo apenas para assistir esses times jogarem, no outro lado do Brasil, comemorando o grande feito de ter escapado da terceira divisão. Trata-se de sublimação na sua maior pontuação: o grau 5!
Na terça um pagode no Bar Brahma; na quinta, aquele encontro na cigarreira com os amigos da velha guarda, sem hora para acabar. A sexta à noite é inegociável, pois o violão de Zé de Loa vai rolar! Beber no sábado, a partir das onze da manhã, é sagrado e reservado para as novas amizades. Aliás, esse é o principal aconselhamento para quem quer encontrar a felicidade plena nos livros de autoajuda. “O domingo é o dia da patroa!”, diz o cu-de-cana, com a autoridade típica dos “grandes chefes de família”. A propósito, essa carapuça me persegue!
Numa porção menor em volume de adeptos, mas não menos intensos na “carreira”, existem os criadores de cães de raça e suas exposições contínuas, os “peões” de vaquejada, os clubes de pesca, de moto, de byke, entre tantas outras atividades escapistas.
Os autores citados no início desta crônica tiveram o cuidado – nos últimos capítulos de seus livros – de afastar a ideia de que essa “marca” biológica constitui um sério abalo à instituição do casamento. No entanto, não foram claros quanto à solução do dilema. A título de colaboração, abriremos a fórmula secreta para as mulheres que sonham em fazer bodas de ouro, felizes, sem percalços nem “sustos” no casamento. O segredo é só se relacionar com workaholics, beatos, maníacos por esporte, boêmios inveterados... Ou seja, VIVA OS SUBLIMADORES!

Vander Lee e Monica Jucá se apresentam no Seis e Meia



Hoje, 12 de maio, tem música de qualidade no Projeto Seis e Meia no Teatro Alberto Maranhão. A atração nacional é Vander Lee e a local fica por conta de Monica Jucá, que abre a noite às 18h30. Os ingressos estão disponíveis na bilheteria do teatro pelo valor R$50 (inteira) e R$25 (meia).

O Compositor dos mais inspirados da atual cena da música brasileira com seu olhar poético e original, transforma o cotidiano e temas relacionados como amor, futebol e recortes urbanos em contundentes baladas como “Esperando Aviões”, “Onde Deus Possa me Ouvir“, além de sambas bem humorados como “Galo e Cruzeiro“ e “Passional”. Este é Vandel Lee, que começou tocando em bares na Belo Horizonte natal e aos poucos foi introduzindo seu repertório autoral, se apresentando pelos teatros da cidade e interior, até que em 1996 ganhou o segundo lugar no festival ‘Canta Minas’, realizado pela Rede Globo Minas, com a música ‘Gente não é cor’.

Em novembro de 1998, a cantora Elza Soares conheceu o artista através de uma fita recebida e incluiu a música ‘Subindo a Ladeira’ (parceria com Rossana Decelso) em seu repertório. A partir daí, a convite da cantora, Vander Lee fez participações nos shows dela em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. Daí por diante, o cantor conseguiu se consagrar no cenário nacional, com participações marcantes no Festival de Verão de Salvador e outros grandes festivais.

Lee inaugura uma nova fase com a criação do próprio selo, BALAIO, distribuição da Radar Records por onde saiu o oitavo CD, LOA. Bem recebido pela critica e público, o álbum já recebeu indicação para o Premio da Musica Brasileira deste ano. Para 2015, o artista prossegue com a turnê de LOA até o meio do ano, show que será apresentado no Projeto Seis e Meia e além de inéditas leva suas consagradas e certeiras baladas ao seu crescente público e em breve anuncia novidades pelo selo BALAIO.

MONICA JUCÁ
Dona de uma voz singular, Mônica Jucá tem enriquecido as noites de Natal com seus shows e sua interpretação vibrante, carisma e uma alegria que contagia o público com o que há de melhor com um mix de Pop Rock nacional e internacional, Samba Rock, Reggae. A artista carioca, erradicada potiguar, interpreta canções populares como Pitty, Kid Abelha, Capital Inicial, legião urbana, seu Jorge, Lady Gaga, adele, Alanis, REM, Madonna, The Cranberries, Bob Marley, dentre outros. Esbanjando talento nas noites Potiguar e em bares e boates de outros estados do Nordeste e com um público fiel espalhados por Natal, Mossoró, Campina Grande e João Pessoa, a cantora tem esse reconhecimento retribuído através de sua dedicação e preocupação em apresentar um trabalho sempre bem elaborado e enriquecido pelo seu amor pela música, visivelmente sentido quando ela sobe aos palcos.

Lissa Solano

sábado, 9 de maio de 2015

FUTEBOLISMO POLÍTICO


Públio José – jornalista
(publiojose@gmail.com)
                                    

                   É desestimulante, de uns tempos pra cá, assistir-se a uma partida de futebol no Brasil. É claro que no campo o que se joga é futebol – ou algo parecido; é claro que no campo todos os elementos têm ligações com o tal esporte bretão. Lá estão o estádio, as torcidas, os atletas, os juízes, os dirigentes... Mas futebol mesmo é mercadoria difícil de se achar. E um dos fatores a contribuir para esse desencanto é o relacionamento dentro de campo entre jogadores e juizes. No Brasil, o que se passa nos estádios é digno de estudo para psicólogos, psiquiatras e neurologistas – e de outros profissionais ligados ao comportamento mental das pessoas. Em campo, além do pouco futebol, o que se vê é um repetitivo festival de histeria dos atletas a tudo que o juiz apita. Se é um lateral o xingamento logo se faz presente; se é um impedimento do mesmo jeito. E raro, muito raro presenciar-se um gesto de educação, de civilidade.
                        Agressões físicas e verbais, faltas maldosas, malandragens explícitas, simulações desavergonhadas – e nunca, nunca mesmo, os jogadores aceitam a punição.  Sempre tem aquela rebeldia chata, aquela indisciplina tristemente já esperada. Ou os tais – sem exceção – fazem parte de um quadro patológico além da compreensão ou são instruídos pelos técnicos e dirigentes a agirem como irracionais. Na marcação de um falta correm todos pro juiz como se ele fosse voltar atrás da decisão; na marcação de um pênalti é um deus nos acuda; no caso de uma expulsão a reação é bem pior, chegando muitas vezes a agressão física. Técnicos e dirigentes também não ficam atrás. Vociferam, xingam, jogam a culpa em tudo e em todos – menos no faltoso. E quem pensa que tal cenário está circunscrito aos campos de futebol está redondamente enganado. É só olhar para o universo político que a realidade é a mesma.
                        Quando funcionários de governos, altos dirigentes de partidos e parlamentares são flagrados roubando descaradamente, logo aparecem superiores hierárquicos para colocar culpa em tudo – menos nos larápios. E, como no futebol, logo sobram acusações para o Judiciário, para os adversários, para a imprensa – menos para os faltosos. No caso específico dos ladrões do atual governo, e dos corruptos do partido petista, o argumento é sempre o mesmo: o mensalão – apesar de fartamente comprovado – foi invenção das elites, da mídia golpista, da direita reacionária. Já a corrupção da Petrobras é invenção de quem quer acabar com a empresa; da direita revanchista; dos que não aceitam a eleição de um operário à Presidência da República – nunca dos corruptos. E o caso da Petrobras é exemplar. Simples. Nela, jamais houve alguém com tanta influência como a Dilma Rousseff.
                        Como Ministra de Minas e Energia, como Ministra Chefe da Casa Civil (período no qual foi também Presidente do seu Conselho de Administração) e depois como Presidente da República. É público e notório que ela mandava, mandava e mandava na empresa. E não somente na Petrobrás, mas em tudo que diz respeito ao setor petrolífero brasileiro. E o que se observa? Para o governo, ao contrário de toda lógica, Dilma de nada sabia a respeito do escândalo que devasta a Petrobras – e, por extensão, a toda economia brasileira. Quanta inocência! Também dela não se tem um pedido de desculpa, nenhum reconhecimento ao prejuízo causado aos brasileiros, aos contribuintes, aos acionistas. Nada. No futebol, embora pressionado, de vez em quando o juiz expulsa um de campo. Já no caso de Dilma, ela vem dando botinadas pra todo lado e nada lhe acontece. Cadê o juiz? Cadê o apito? Prrrriiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!

DIREITOS


A você é dado o direito de desconfiar
das flores coloridas. Nos muros altos
é permitido colocar cacos de vidros:
              sofrer angústias e insônias.

A você é induzido o espírito ao estranho
gesto de despedida e ao corpo o sentido
imaginário da entrega. O direito de privilegiar
o supérfluo e esquecer entre páginas a razão.
Irracional. O direito concedido abomina
a aventura de ser a pessoa em busca
                                        da irrealidade.

(Pedro Du Bois, inédito)

quarta-feira, 6 de maio de 2015

AS AGRURAS DO PAU DE LIVRO


Fabiano Pereira
Arquiteto

Nos segundos finais do documentário “Vinícius de Morais”, aparece Chico Buarque comentando que, certa feita, perguntou ao amigo:

- Vina, se você reencarnasse, gostaria de voltar como?

O poeta pensa com serenidade e responde sem pestanejar:

- Exatamente como eu sou, mas com o pau um pouquinho maior.

Uma recente pesquisa mundial, feita com 15 mil homens em todo o planeta e publicada na respeitada revista técnica especializada em urologia “BJU Internacional”, afirma o seguinte: o comprimento médio de um pênis, em centímetros, sem e com ereção, é de 9,16 e 13,24, respectivamente. Já a circunferência do órgão sem ereção é de 9,31, e de 11,66 quando ereto.

A publicação da pesquisa, dizem os autores, tem como principal objetivo diminuir os danos psíquicos masculinos causados pela dismorfofobia, essa broxante associação do tamanho do pênis a um defeito corporal. Iniciativa válida, mas, para os heterossexuais, a bronca não está, nem nunca esteve, na comparação com os outros homens. Isso não tem a menor importância!

Se fizéssemos uma analogia grosseira do tamanho do pênis com o tamanho dos nossos “pisantes”, poderíamos afirmar que o “operário padrão”, esse “pau de livro” citado na pesquisa, corresponderia a um pé tamanho 40 ou 41. Exatamente no centro, entre o infantil 37 e o avantajado 44. O problemão é que a maioria esmagadora das mulheres foram “projetadas” com calçados tamanho 44 e com invariável margem de folga. Algumas até já nasceram preparadas para encomendas especiais de números que não se encontram facilmente no comércio, como 45, 46... Também são esses os “pés e sapatos” que protagonizam todas as cenas do cinema pornô mundial e as filmagens caseiras que circulam nas diversas redes sociais.

São banais e corriqueiros os vídeos amadores com cenas de mulheres sendo curradas por dois homens “tamanho 46”, nas duas portas de entrada, simultaneamente. Outros mostram inúmeras delas “fazendo caras e bocas”, enquanto penetram garrafas de todos os tamanhos – incluindo as tipo pet de dois litros, também nos dois orifícios “fudetórios”, nesse caso, alternadamente. Contudo, para aqueles que ainda acham que isso se trata de exceções, a velha máxima do mercado que explica a importância da lei da oferta e da procura liquida o assunto. Basta ir a qualquer um comércio que venda acessórios eróticos e ver qual o tamanho predominante dos maranhões expostos.

Nesses dias, estive em Sampa e, no afã de concluir esse texto, me apresentei como pesquisador de uma faculdade de psicologia do Rio Grande do Norte em dois badalados sex shops. Um deles tem uma gama de produtos que impressiona. Fica no fundo de uma famosa loja de lingerie na badalada Oscar Freire, no bairro dos Jardins. Lá, a pergunta que fiz foi objetiva:

– Qual o comprimento do maranhão mais vendido para as mulheres?

As respostas foram firmes e convincentes. Os campeões de venda e, por isso, mais expostos e com maior estoque são aqueles que medem entre 19 e 21 centímetros. Aliás, não se acha nada menor que 16 centímetros nesses espaços comerciais. Os menores diâmetros partem de uma lata de Coca-Cola e crescem para circunferências inimagináveis! Cadê o pênis médio de 13,24 cm? Prova irrefutável!

Conclusão: a xoxota padrão e a rola padrão são incompatíveis.

Alguém ainda tem alguma dúvida do por que daquela sábia expressão popular, que diz: “Eu descarrego um caminhão de bucetas e vou pegar o cuzinho lá embaixo”?

A sociedade veste a capa da hipocrisia e esse assunto, infelizmente, é velado. De um lado, pesa a acomodação das mulheres, por fatores hormonais, culturais e outros... Do outro, a falta de enfrentamento dos homens, pelo medo de serem acusados de terem um membro insuficiente...

Esse, sim, é um verdadeiro caso de saúde pública e deveria ser tratado como tal. As mulheres, desde cedo, deveriam ser conscientizadas da importância do fortalecimento da musculatura de suas vaginas, investindo no aprendizado de técnicas de contração vaginal, como, por exemplo, o pompoarismo. Na Tailândia, é costume passar esse conhecimento de mãe para filha, e as habilidades da aprendiz tem reflexo direto no valor do dote que será pago pelo futuro esposo. Por que será?

Portanto, ao invés de gastar milhões medindo pintos por aí afora, a medicina deveria, isso sim, além de esclarecer e incentivar tais práticas de fortalecimento muscular, fazer um mutirão mundial, visando o desenvolvimento de técnicas cirúrgicas, simples e eficazes, para ajustar a bitola das “grutas-do-amor” aos “paus de livro”. Essa seria, possivelmente, a maior revolução sexual da era moderna, superando o lançamento do Viagra.  São inimagináveis as repercussões que isso poderia causar, mas, de cara, eu poderia vislumbrar duas coisas óbvias: a cura total desse tipo de dismorfofobia citada na pesquisa e um aumento substancial na durabilidade dos relacionamentos entre homens e mulheres.

Escolhe-se uma parceira por diversos motivos: inteligência, intelecto, beleza, doçura, cheiro, valores morais e espirituais, entre outros. Tudo isso é muito bacana, mas pode perder o brilho com o passar do tempo. O animal homem depende de sexo bom para ser feliz e isso é fato! Portanto, quando tiver que escolher entre a parceira inteligente e a bela, ou entre a intelectual e a charmosa, não tenha dúvida: esqueça esses atributos secundários e escolha a da “xoxota” apertada! Essa vale ouro em pó! São minoria e eu as chamo de “mulheres havaianas”. Os anos se passam, mas elas se mantêm acochadinhas, não deformam, nem soltam as tiras.

Quem já viveu a experiência de transar com “mulheres havaianas”, ou com aquelas que dominam o pompoarismo, sabe do que estou falando. Para começo de conversa, independentemente do “número do seu pé”, você se agiganta e se sentirá um cover do famoso Kid Bengala! A ereção é tão forte e segura que seria possível riscar um fósforo na glande. O pau pega mais libras do que um pneu de bicicleta de competição e, como consequência, a ejaculação fica longa e com pressão descomunal. O orgasmo é pleno e o macho se delicia com um bem-estar físico e mental incomparáveis. Esse é, sem sombra de dúvidas, o maior alimento da paixão!

Por último, quero lembrar ao amigo leitor que, quando pensar ter encontrado a mulher dos seus sonhos, comece com um bom “scanner” da região pélvica e fique ligado! Antes de partir para o “approach”, lembre-se dos avisos colocados nas bocas de metrô, em manutenção, por toda a Europa: “Mind the gap”!

terça-feira, 5 de maio de 2015

Jazz e bossa nova na Quarta Cultural



Mercado de Petrópolis retoma programação cultural às quartas-feiras e investe no som instrumental doTalking Four Jazz.

Com sua oferta de produtos e serviços diferenciados, o tradicional Mercado de Petrópolis tem se tornado uma excelente opção cultural para quem prefere circular em ambientes não convencionais ou padronizados. Neste dia 6, a proposta da casa será a retomada da programação Quarta Cultural, com Feirinha de Produtos Artesanais, a partir das 17h, e a música instrumental do grupo Talking Four Jazz. A apresentação musical está prevista para iniciar às 19h. A produção cultural é assinada por Calígula Arte e Galeria e Sebo Catalivros.

O quarteto - formado por Henrique França (baixo), Anderson Gomes (saxofone), Skooby (teclados) e Juscelino Mizifio (bateria e percussão) - executará clássicos do jazz e da bossa nova, que tocam o coração e a alma de quem aprecia música de qualidade. Músicos presentes serão convidados a participar dessa imperdível Jam session. O show é realizado na praça de alimentação, que geralmente fica bem movimentada nos dias de programação cultural (dica: chegue cedo para garantir a mesa), e a feirinha é montada numa das alamedas laterais do mercado.

Com a oferta de bares e cafés que servem bebidas quentes e geladas, para acompanhar petiscos variados, o local se caracteriza por congregar pessoas de estilos e gostos distintos, unificados pela adesão à proposta multicultural dos boxes. Muito bem localizado, na avenida Hermes da Fonseca, bairro de Petrópolis, o mercado público tem se destacado como um pólo cultural importante para a Capital. Aos poucos, desde a chegada dos primeiros permissionários que oferecem produtos e serviços ligados a arte e artesanato, o fluxo de pessoas que buscam “especialidades” está crescendo a olhos vistos.

O espaço é bastante "tímido" quando comparado aos mercados públicos famosos, como o Mercadão de São Paulo, mas a diversidade de produtos e serviços oferecidos torna o Mercado Municipal de Petrópolis especial. Sabores do nordeste, comida vegetariana, sebos, antiquários, galeria de arte, música, diversão e arte. O ambiente é propício a um passeio sem pressa, com direito a um bom bate-papo, de preferência regado uma cervejinha gelada ou um cafezinho para aquecer a conversa.

Serviço: Quarta Cultural com Talking Four Jazz. Dia 6, às 17h, no Mercado de Petrópolis. Av. Hermes da Fonseca. Entrada franca.

Eliade Pimentel

Projeto Cinema na Praça: Última edição de abril foi no Parque dos Servidores, em Extremoz




A última edição de abril de 2015 do Projeto Cinema na Praça ocorreu na comunidade do Parque dos Servidores, com bom público formado por jovens crianças e adultos assistiram na noite da última quinta-feira, 30 de abril, o filme “Rio 2”. A próxima edição será na quinta-feira, 07 de maio.

O Projeto Cinema na Praça, mantido pela Prefeitura de Extremoz e administrado pela Secretaria de Assistência Social, tem o objetivo de democratizar a cultura e o entretenimento levando filmes de qualidade para todas as regiões do município.

O filme exibido, “Rio 2” conta as aventuras da arara azul Blu e sua família na região amazônica. A produção agradou a todos, que viram o filme com sucos e pipocas, distribuídos pelos organizadores. (LS).

Fotos: Denis Cleber

sábado, 2 de maio de 2015

PEREGRINO













Ouve o canto
             canta
             acompanha
             a voz
             distante: o peregrino
                            avança passos

            destinado
            a se saber
                 só
                 entre cânticos.


(Pedro Du Bois, inédito)