terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Wilma não se manifestou com relação às mudanças anunciadas por Iberê



Ao longo de sua vitoriosa carreira política a governadora Wilma de Faria acumulou seguidores que criaram uma corrente política de peso no Rio Grande do Norte: o wilmismo. Os seus mais diretos auxiliares pertencem a esse segmento e alguns deles estão praticamente demitidos pelo vice-governador Iberê Ferreira.

A governadora está calada com relação a isso. Alguns podem interpretar como aquiescência à vontade de Iberê, mas outros imaginam que a “guerreira” apenas está evitando um confronto com o vice-governador ou com os seus seguidores. Há quem garanta que ela não está satisfeita e que esse mutismo é estratégico.

A situação também não é cômoda para campanha do vice-governador, que a cada dia se parece mais com a da deputada Fátima Bezerra, pela Prefeitura de Natal, em 2008. Com um agravante: ele não deverá contar com apoios importantes do wilmismo, dedicad0s em fazer Wilma senadora.

O exemplo mais claro foi dado na semana passada, quando o vice-governador anunciou a saída do secretário de Comunicação, jornalista Rubens Lemos, que não se incomodou e declarou que entrava com Wilma e saia com ela porque o seu cargo era de confiança. Ficou implícito que Rubinho vai trabalhar para a campanha de Wilma e que não se preocupará com a campanha de Iberê. Muitos irão seguir o rastro do secretário de Comunicação.

Iberê pode estar querendo impor seu estilo e tem todo o direito de fazer isso. Afinal ele vai ser o governador do Estado e isso terá um peso decisivo na sua campanha, porque, diferentemente de Fátima Bezerra – que não teve um discurso agregador -, Iberê terá uma caneta cheia como governador.

Wilma, mesmo em silêncio com relação às queixas dos seus seguidores, segue com Iberê em campanha, como vem sendo observado diariamente pela mídia, que ressalta os almoços e shows bancados pelo Governo do Estado.

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