quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Auto-hemoterapia mais eficaz que a descoberta do Nobel de Medicina

A Auto-hemoterapia é mais eficaz para o aumento no sistema imunológico do que as descobertas dos cientistas ganhadores do Prêmio Nobel de Medicina de 2011. A opinião é de uma autoridade médica brasileira cuja identidade preservamos para evitar que o Conselho Federal de Medicina – CFM adote medidas punitivas no âmbito do que consideram ética. A referida autoridade opina que as descobertas que levaram à conquista do Prêmio Nobel de Medicina “só vem dar mais comprovação da eficácia da Auto-hemoterapia”.
Ao comentar as descobertas o citado médico - que é um dos maiores imunologistas do Brasil – mostra que os ganhadores do Nobel “separam os fagócitos e criam vacinas, porém no caso da Auto-hemoterapia são os macrófagos que se quadriplicam, sendo, portanto, mais eficaz para o aumento no sistema imunológico”. Auto-hemoterapia, como vem sendo bastante divulgado nos últimos anos, é uma técnica que combate e cura doenças com a retirada de sangue da veia e aplicação imediata no músculo. Esta terapia vem salvando vidas há mais de cem anos.
Imunidade
A decisão sobre o Prêmio Nobel foi anunciada em outubro de 2011. A imprensa divulgou matérias segundo as quais estudo sobre sistema imunológico dava o Nobel de Medicina a três pesquisadores e que a descoberta possibilitou a criação de medicamentos e imunizantes mais eficazes no combate a infecções, tumores e doenças autoimunes. Explicava que a descoberta de mecanismos cruciais para despertar a resposta do sistema imunológico rendeu o Prêmio Nobel de Medicina a três pesquisadores. E acrescentava que o conhecimento premiado possibilitou - e ainda inspira - a criação de medicamentos e vacinas mais eficazes para combater infecções, tumores e doenças autoimunes.
Desde o século 19, os cientistas já conheciam a ação de células capazes de devorar possíveis agentes patológicos - os chamados fagócitos. O russo Ilya Ilyich Mechnikov - Nobel de Medicina em 1908 - já demonstrara a ação de fagócitos em estrelas-do-mar expostas a uma levedura. Mas a forma como o sistema imunológico reconhecia os invasores permanecia um mistério, Segundo o jornal O Estado de S. Paulo e Agência France Press.
Em 1996, o francês, nascido em Luxemburgo, Jules Hoffmann, estudava como moscas drosófilas combatiam infecções. Descobriu que insetos com mutações em um gene conhecido como Toll, até então associado apenas ao desenvolvimento embrionário, não conseguiam identificar e combater microrganismos patogênicos. O gene produzia receptores - substâncias presentes na membrana celular - que reconheciam padrões moleculares associados a potenciais ameaças.
Dois anos depois, o americano Bruce Beutler descobriu que os receptores do tipo Toll (TLR, na sigla em inglês) não eram propriedade exclusiva de drosófilas. Camundongos, humanos e moscas compartilhavam os mesmos sensores bioquímicos para iniciar a guerra contra bactérias, fungos e vírus.
Hoffmann e Beutler mereceram metade do prêmio oferecido pela Fundação Nobel. Para cada um, 2,5 milhões de coroas suecas - cerca de R$ 670 mil. A outra metade - cerca de R$ 1,3 milhão - coube ao canadense Ralph Steinman, que morreu uma semana antes do anúncio do prêmio.
Hoffmann e Beutler desvendaram os mistérios da chamada resposta inata do sistema imunológico - que independe do agente infeccioso. Já Steinman revelou o papel das células dendríticas, responsáveis por despertar a segunda fase da luta contra os microrganismos (a resposta adaptativa), que desenvolve armas específicas - como os anticorpos - contra cada agente infeccioso. Ele realizou sua pesquisa na década de 70.

Enviado por Walter Medeiros (jornalista)

Nenhum comentário:

Postar um comentário