sábado, 22 de novembro de 2014

DIA



Enxugo o dia das tormentas. Acorrento a luz
em ocidentes. Não permito orientes no renascer.
    
          O dia áspero entre dedos
          em torpedos arremessados.
          Descompassados. Pássaros
                   em voos desnorteados
                           rebatem espaços.

O dia árido em lembranças lança
oásis desproporcionados das ilusões
avantajadas em quimeras. Quem me dera
no dia anterior                a chuva desfrutar
   na luz incolor de nuvens carregadas.

     O dia esperado se esvai
     em contratempos
     de atrasos e esperas.

(Pedro Du Bois, inédito)

Um comentário:

  1. Amigo Sodré, grato pelo destaque. Continuo esperando o seu livro. Abraços e bom final de semana. Pedro.

    ResponderExcluir