sexta-feira, 27 de abril de 2012

Tributo à Ademilde Fonseca emociona fãs na AL Cultural


FOTÓGRAFO: Moraes Neto



Perto de completar um mês do seu falecimento, dia 27, a cantora Ademilde Fonseca recebeu mais uma homenagem da Casa. Desta vez, num tributo com o grupo Regional Choro Livre e a cantora Luna Hesse. Familiares da Rainha do Choro prestigiaram o show, que aconteceu na 74ª AL Cultural, na noite desta quarta-feira (25).
Sua sobrinha, Maria das Graças Fonseca, representou a família e foi quem recebeu a placa em homenagem à cantora. Grandes sucessos que marcaram época e venderam mais de meio milhão de discos deram o tom do tributo à cantora, natural de São Gonçalo do Amarante.
Na 74ª edição do evento cultural, o município de São Gonçalo foi também a outra grande estrela da noite, que contou com a presença do grupo TESGA. Uma hora antes da encenação do espetáculo, os 50 atores já estavam a postos para encenar a Vida, Morte e Ressurreição de Cristo. As duas atrações lotaram o Salão de Eventos da Casa.
A pontualidade e a seriedade com que sobem ao palco são apenas alguns dos diferenciais do Grupo de Teatro de São Gonçalo do Amarante (TESGA), que há 38 anos movimenta o cenário artístico da região e a cada ano vem conquistando novos participantes.
Encenar a Paixão de Cristo é a sua especialidade e a finalidade para o qual foi criado, mas segundo o presidente e diretor, Max Daniel, o TESGA também trabalha com outras peças, conforme os eventos e a época do ano. O Auto do Natal já virou uma das tradições. E o que fazer nas outras épocas do ano, após? “Temos um dia-a-dia meio parecido com as escolas de samba. Assim que concluímos as apresentações da Paixão e do Auto, já nos preparamos para o próximo ano e assim por diante”, diz.

Renovação
Com essa filosofia, o TESGA é um grupo que plantou em São Gonçalo e na região a semente das artes cênicas, pois seu diretor implantou um sistema de rodízio de atores na encenação dos papeis principais, que além de evitar a tentação do estrelismo, atrai pessoas comuns, pois Daniel estimula a participação de “não atores”, que aos poucos vão descobrindo o novo talento e passam a integrar o grupo.
“Trabalho a ideia de que todos são iguais. E que não há motivos para a vaidade, o que faz a distinção é a experiência”, ressalta. Surgido em São Gonçalo do Amarante há 38 anos exatamente com o objetivo de encenar a Paixão de Cristo, ao longo dos anos o grupo teatral se transformou num dos mais atuantes do município. Foram vários trabalhos entre peças sacras, épicas, dramas, comédias e romances que marcaram época em São Gonçalo do Amarante.

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