quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Assembleia Cultural: projeto se renova a cada edição



Com um repertório autoral essencialmente romântico, a cantora Denice Maria abriu o show da 80ª Assembleia Cultural, a penúltima do ano. A artista, natural de Rafael Fernandes, disse minutos antes do show começar que estava ansiosa para subir ao palco e fazer o lançamento do seu primeiro álbum, o CD Baú, composto com 12 faixas essencialmente autorais.
“Estou feliz e grata pela oportunidade”, disse. Além de um público que prestigia regularmente o projeto, que se realiza sempre ao final de cada mês, um dos diferenciais do Assembleia Cultural na divulgação da prata da casa, potencializando seu alcance junto ao público, é a transmissão dos shows ao vivo e em reprises pela TV Assembleia, contribuindo para que os artistas consigam divulgar o seu trabalho a cada vez mais cidades do Estado .
Denice Maria é um exemplo típico da linha de atuação do Assembleia cultural, que prestigia tanto os jovens talentos, como ela, quanto nomes já consagrados inclusive em território nacional, como Núbia Lafayete, que foi homenageada numa das edições mais prestigiadas.
Ao término da apresentação, a artista prestou uma homenagem ao Rei do Baião, animando a platéia que mais uma vez lotou o Salão de Eventos da Casa. A cantora fez um pout pourri com os clássicos de Gonzagão e disse que o momento era especial, por ser fã do artista pernambucano, cujo centenário de nascimento está sendo comemorado em várias partes do País e ganhará um show especial no próximo dia 13.


 “Me sinto privilegiada por esse momento, pois meu pai era fã de Gonzagão, que aprendi a gostar desde criança e o lançamento do meu CD está acontecendo próximo a essas homenagens pelo seu centenário”, disse Denice Maria, licenciada em Música pela UFRN, onde cursa pós-graduação. Exemplo de determinação e persistência, desde a adolescência ela batalha por sua carreira artística.
Instrumental
Os fãs do AL Cultural também apreciaram um grande show instrumental: Kiko Chagas, que iniciou sua carreira na década de 70, na Escola de Música da UFRN, já tocou em turnês internacionais com Jimmy Cliff  e Tim Maia, a quem fez um verdadeiro tributo no show e chegou a dirigir a cantora Elza Soares por vários países. O artista também fez agradecimento à Casa e ao presidente Ricardo Motta pela continuidade do projeto.
O artista já trabalhou em musicais na Herbert Richards, Delart, produziu CDs com participação de Hermeto Paschoal, Xangai, Raimundo Sodré e Luiz Caldas. Kiko Chagas tem três Cds gravados e, como diretor musical na Bahia, ganhou do Troféu Caymmi, também participou do Montreux Jazz Festival na Suíça, representando o Rio Grande do Norte.

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