terça-feira, 5 de julho de 2011

CIRCULA NA INTERNET / AUTOR DESCONHECIDO

Ninguém é substituível. Pense nisso

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra  gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça:
 
- Ninguém é insubstituível!

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
 
- Alguma pergunta?
 
- Tenho sim... E Beethoven?

- Como? O diretor confuso o encara.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio…

O funcionário fala então:

- Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então, pergunto: quem substituiu Beethoven, Tom Jobim, Ayton Senna, Ghandi, Frank Sinatra, Garrincha, Santos Dumont, Monteiro Lobado, Elvis Presley, Os Beatles, Jorge Amado, Pelé, Paul Newman, Tiger Woods, Albert Einstein, Picasso, Zico?

O rapaz fez uma pausa e continuou:

- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis. Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus ‘erros ou deficiências’?

Nova pausa e prosseguiu:

- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico… O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada. Continuou:

- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em ‘melhorar as fraquezas’ de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de técnico de futebol que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas, ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola, ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Olhou a sua volta e reparou que o Diretor, olhava para baixo pensativo. Voltou a Falar:

- Seguindo este raciocínio, caso eles pudessem mudar o curso natural, os rios seria retos não haveria montanha, nem lagoas, nem cavernas, nem homens, nem mulheres, nem sexo, nem chefes, nem subordinados… Apenas peças… E nunca me esqueço de quando o Zacarias, dos Trapalhões, ‘foi pra outras moradas’. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: “Estamos todos muitos tristes com a ‘partida’ de nosso irmão Zacarias… E hoje, para substituí-lo, chamamos ‘ninguém’, pois nosso Zaca é insubstituível”, concluiu o rapaz e o silêncio foi total. É possível encontrar novos funcionários para as vagas dos que saíram, novos amigos para amenizar a falta dos que estão distantes, novos amores para os corações partidos… Eles, entretanto, nunca terão a mesma essência dos que ficaram para trás… Importe-se com o que tens hoje em suas mãos… ao seu alcance… amanhã poderá ser tarde demais… NINGUÉM É SUBSTITUÍVEL… pense nisso. No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é e outras… que vão te odiar pelo mesmo motivo, acostume-se a isso com muita paz de espírito. Jamais você será substituído por alguém.

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