sábado, 14 de junho de 2014

Sobre as Crônicas do Beco da Lama








Por Lucina Guerra

Oi Léo. Numa expectativa danada pelo seu novo livro, li seu presente CRÔNICAS DO BECO DA LAMA. Mais rápido que rapidamente, li, de orelha a orelha. Da orelha de Eugênio meio-quilo à de Alexandro Gurgel.

A de Eugênio meio-quilo, que não escuta, mas fala mal e somente a verdade, porque como ele, todos nós sabemos que você, Léo, é previsível. Quem não quiser ser malhado que não lhe conte nada. Nada que possa comprometer ou constranger.  Se contar, você frita. Nas crônicas ou nos desenhos. Mas uma fritura saudável e carregada de humor com exclusividade.

A Dedicatória ao seu amor maduro, Mércia Carvalho, porque ela existe pra lhe fazer feliz. Seu amor maduro em crônica, com texto poético e contagiante, faz-nos acreditar que realmente é possível para outros mortais.

A Apresentação de Plínio Sanderson que expõe a alma da lama do Beco, em plena nobreza do Principado de Tirol.

O Prefácio de Dunga, é o Beco! Seu cenário e seus personagens são vividos até mesmo por aqueles que não frequentaram ou frequentam. Eu mesma sinto-me à vontade porque você sabe bem como nos colocar no meio da Alma do Beco da Lama. Da boemia.

Agora me diga: como é que você ia dormir sem essa informação?

O banheiro quente do Bar de Nazaré, que produz informações que não se pode dormir sem ouvir.

Porque tudo faz sentido no Beco, até os abraços depois das arengas.

O MPBeco que deixou Dunga em 3º lugar!

O Clube maldito! Ou Troca de líquido?

Uma carona no automóvel de Dunga! Serve até para qualquer direção, porque dando risada do jeito que eu fiquei, vale muito mais do que uma carona no Che-vro-let novinho, branquinho, nem de longe uma Ferrugem.

O pé frio do Carnaval que não foi frustrado totalmente porque as aventuras sobraram.

O exílio contemplativo de Carlos Barba e a revolta das mulheres.

A foice voadora não identificada. Um disco voador ou uma pizza de abacate em city tour?        

A festa de aniversário de Dunga com direito à velas incendiárias!

As falsas flatulências. (Sinto que essas já alcançaram a Barra Pequena Barreta).

O ateu amigo e desesperado em promessa que só deu lucro a você.

As lágrimas nos olhos do pescador apaixonado nos dizem que no Beco não tem só alegria. Mas o humor prevalece em suas “estórias” e histórias, até mesmo na despedida de Chulepa.

São muitas estórias e histórias, Leo. As economias de Alex Gurgel. O poema de João Gualberto. Ao causos Kunestros. As galinhas da Fazenda Beatles Rock e seus, delas, ovos de ferro. O charme insubstituível de Hugo Macedo. Os desenhos “fesceninos” no banheiro quente. A chamada atendida traiçoeira. Julinho no país de Mossoró, ainda sem balas e com chuva, com o amor pegando fogo da cabeça aos pés.

E agora, meu Deus? Qual é a minha? A minha é correr atrás do outro. Calma Léo. Do outro livro! Porque morri de rir com esse! E o outro certamente é o Céu por derradeiro e o sucesso garantido! . Bjs vizinho.

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