sábado, 21 de junho de 2014

PANO

Desfaço o pano
(a nudez do corpo)
em linha enrolada
ao fuso (a ilusão da hora).

Desenlaço a corda como reinício
(a sofreguidão do beijo) e me vejo
recoberto (a condução do corpo)
no pano remanescente.

(Pedro Du Bois, inédito)


Um comentário:

  1. Amigo Sodré, grato por mais essa publicação. Coloquei seu link no meu blog. Abraços e bom final de semana. Pedro.

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