sábado, 26 de abril de 2014

MUGIDOS DE UMA VACA LOUCA















Por Gibson Azevedo
Poeta

Veiculou há dias, no Facebook, uma matéria sobre uma reunião de desocupados, dentre os quais estava presente o ex-presidente Lula, rindo a escangotar-se dos impropérios proferidos, com raríssima peçonha, pela professora universitária Marilena Chauí, animando a platéia de sectários apaniguados dos petralhas, com impensáveis estapafúrdios. É de se perguntar ao Luleco: “Tá rindo de quê, cabrão?”

A citada energúmena, às línguas soltas, mugia, derramando sua baba bovina: “Eu odeio a Classe média!” “Acho-a um atraso de vida, uma estupidez”... “Abomino a classe média”. “Acho-a reacionária, conservadora, retrógrada!”... “São pessoas petulantes, terroristas e arrogantes”. “Se eu pudesse mandava matá-los!...”
E por aí, essa desmiolada foi distribuído o seu ódio pseudo-cívico, satisfazendo a tara sectária da platéia embevecida na ira. Penso tratar-se de um caso raro de fobia democrática ou sintoma de um raríssimo tumor – para não dizer, único – um “fecaloma alienantis”.

Como poeta não contive a minha indignação perante tamanha desordem mental ditas ao arrepio da lei e modestamente opinei:

Mote:

            Ao babar um mandrião,
            CHAUI cagou pela boca.

Glosa:

             Destilando frustração,
             Num encontro de pelego,
             Criou um desassossego
             Ao babar um MANDRIÃO...
             Caprichou na encenação,
             Com a voz de velha, já rouca,
             Soltou vagidos de louca:
             “Que odiava a classe média”...,
             E nesta tragicomédia,

             CHAUI cagou pela boca! 

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