terça-feira, 26 de abril de 2011

Os artistas gritam e a Prefeitura de Natal não escuta


Estão repercutindo nas redes sociais as manifestações de desagrado dos artistas natalenses contra a falta de pagamento de shows contratados, alguns do ano passado. Pelo que sei os artistas considerados nacionais, receberam seus cachês. Por que não os daqui?

É inadmissível pensar que o tratamento tenha dois pesos quando se trata de cultura, de movimentos em prol do crescimento das artes e do desejo que a própria prefeitura tem de divertir a população nos vários eventos que promove, mas não paga.

A resposta, de acordo com postagem de Isaac Galvão no “Facebook”, por parte da Funcarte, é que estão esperando repasses da Sempla. Repasses que nunca chegam. Por que não chegam se foram contratados pela entidade de cultura do município?

Será que existe tanto ruído interno dentro da Funcarte, prefeitura e Sempla que não permite que a básica atenção de pagar a quem trabalhou seja honrada? O que se sucede entre esses corredores e entre a comunicação dessa prefeitura tão desgastada?

Afinal, consideremos que os valores não são tão expressivos porque a prefeitura pode, paga e prefere pagar bem a artistas de fora do estado. Então, porque essa picuinha, essa desatenção, mais esse desgaste em cima da prefeita que coleciona reclamações nesses dois primeiros anos de governo?

Será que não seria à hora de terceirizar a cultura do município, assim como Micarla de Sousa fez com relação ao combate à dengue? Ora, quem sabe trazendo gente de fora para administrar a Funcarte as coisas não passem a funcionar. Na saúde, pelo menos os carros fumacê contra a dengue já estão nas ruas e não vão matar nenhum artista-credor, já envenenado pela pouca importância que a cultura do município dá a própria cultura. Será a Funcarte autofágica?

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