terça-feira, 2 de setembro de 2014

Ufersa forma primeira turma de engenheiros civis do Sertão Central





Mais 42 concluintes colaram grau na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Câmpus Angicos. A solenidade de Colação de grau, realizada no último sábado, 30, marcou mais um fato histórico proporcionado pela instalação da Universidade na cidade de Angicos: a formatura dos primeiros engenheiros civis na Região do Sertão Central Potiguar. Dos 10 concluintes, duas engenheiras são da cidade de Angicos: Rosane Rayanne Jota e Paula Frassinette Cavalcante. Além dos formandos em engenharia civil, colaram graus concluintes do curso Bacharelado em Ciência e Tecnologia (integral e noturno) e do curso Bacharelado em Sistema de Informação.


Conduzida pelo reitor, professor José de Arimatea de Matos, a sexta solenidade de colação de grau da Ufersa Caraúbas, lotou o auditório do câmpus. O orador da turma, o concluinte José Augusto, agradeceu aos pais a quem dedicou a vitória da conquista do diploma do ensino superior. “Quero expressar também o nosso reconhecimento aos professores e ao Câmpus Angicos, que nos últimos anos, foi a nossa segunda residência, local de dedicação aos estudos e a nossa profissionalização”, ressaltou. José Augusto frisou ainda as dificuldades enfrentadas. “Apesar de todas as diversidades  com muita determinação conquistamos a nossa meta”, falou.

A resiliência também centralizou o discurso do paraninfo das turmas, o professor Joselito Medeiros de Freitas, diretor da Ufersa Angicos. O professor fez um relato histórico do câmpus que entrou em funcionamento em 2009, num prédio emprestado, com apenas 11 professores e 120 alunos no curso Bacharelado em Ciência e Tecnologia. A cada semestre, o número de alunos se duplicava: 300, no II semestre, 500 alunos e três cursos, em 2010 e, em 2011, a mudança para o campus. “Nesse ano, a falta de refrigeração e o acesso eram os nossos principais problemas”, frisou. Também nesse ano, ocorreu à primeira formatura dos bacharéis em Ciência e Tecnologia formados em Angicos, com os concluintes se deslocando para Mossoró cursa as engenharias.

Resolvidos os problemas iniciais da nova sede, ainda em 2011, a Ufersa Angicos ganha mais três cursos: Engenharia Civil, Engenharia de Produção e o curso de Licenciatura em Computação e Informática. Ainda segundo o orador, em 2013 veio a comprovação da viabilidade da expansão territorial da Ufersa. Na avaliação do Ministério da Educação, o curso de BCT Diurno, em Angicos, recebe conceito 4 e, em 2014, o BCT Noturno, o conceito 05, nota máxima do MEC para cursos de graduação. “A história da Ufersa Angicos não foi simples, acredito que tal qual a de cada um dos concluintes. Vocês venceram, seus pais venceram. Todos nós que fazemos a Ufersa Angicos somos vencedores”, concluiu o paraninfo das turmas.

Segundo o reitor, professor José de Arimatea de Matos, a qualidade do ensino oferecido pela Ufersa é a maior prova que a expansão territorial da Universidade foi uma decisão acertada. “A avaliação dos cursos tem demonstrado, além do grande número de estudantes aprovados em concursos e cursos de mestrados. Fico feliz ao saber que a maior parte dos engenheiros civis aqui presentes têm garantida a vaga no mercado de trabalho”, afirmou emocionado. O reitor José de Arimatea elencou ainda as novas obras que estão em construção, enfatizando os laboratórios que já estão com todos os equipamentos comprados. “A novidade para Ufersa Angicos é a implantação, a partir do próximo ano, de mais um curso voltado para Pedagogia Freireana”, anunciou.

O professor homenageado, Aerson Barreto, pela turma de engenharia civil, elogiou o nível dos concluintes. “Todos têm produção científica e todas as condições para ingressarem no mercado de trabalho os nos cursos de mestrados. A maior prova que mais de 50% deles já estão empregados”, afirmou o professor.

FORMANDOS – Natural de Currais Novos, Sayonara Vanessa Medeiros de Lima, concluiu o BCT e tem como desafio o curso de Engenharia Química, na Ufersa Mossoró. “Vou continuar estudando e me preparar para o mercado de trabalho”, afirmou. Ela assegura que o maior diferencial da Universidade é os professores. “A atenção deles e a disponibilidade para com os alunos não encontramos nas grandes universidades”, explicou.

Duas concluintes são as primeiras nativas de Angicos a concluírem engenharia civil sem deixar a cidade natal. Rosane Rayanne e Paula Frassinetti. Elas são primas e entram para história da cidade. Rosane diz que aguarda proposta de trabalho e tem como foco um curso de mestrado. Já Paula foi contratada está sendo contratada como engenheira civil pela ATP Engenharia, empresa aonde atuou como estagiária. “O curso é ótimo, o corpo docente muito bom, professores com dedicação exclusiva aos alunos”, frisou. Todos os concluintes de engenharia civil ao ser diplomados receberem também a carteira profissional do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA.

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