Centenas de pessoas lotaram a praça 7 de setembro na noite desta quarta-feira, 08, para acompanhar a 65ª edição da Assembleia Cultural, que teve como atração principal o compositor, interprete e instrumentista, Dominguinhos, com participação da Orquestra Sinfônica do RN e do Coral Canto do povo.
Estavam presentes, o presidente da Fundação José Augusto, Cipriniano Neto, representando o Governador do Estado; Senador João Faustino; Vereador Adão Eridan, representando a Câmara Municipal de Natal; presidente da Capitania das Artes, Rodrigues Neto, representando a prefeita da cidade, jornalistas, artistas e população em geral.
O presidente da AL, deputado Robinson Faria, abriu o evento ao lado do deputado Ricardo Mota e disse que a AL Cultural é a realização de um sonho. “Todos falaram que o projeto era uma ousadia. No início tive medo, mas fomos adiante. Hoje mais de 500 artistas já passaram por aqui, artistas que não tinham onde mostrar o seu trabalho. A nossa Casa abriu as portas e a cultura mostrou sua força. Quero agradecer a todos que colaboraram, ao deputado Fernando Mineiro pelo incentivo e quero dizer também que estou no final do meu mandato mas esse projeto vai continuar”, disse.
Em seguida, os parlamentares fizeram a entrega dos troféus “Destaque Cultural 2010”. Foram premiados os vencedores do Festival da Canção, Padre Pedro, representando o Coral Canto do povo e o professor Luiz Antônio, representando a Orquestra Sinfônica do estado.
Logo após, os familiares de Elino Julião (in memorian) receberam das mãos de Dominguinhos, a placa em homenagem ao artista.
O show teve início com uma apresentação da Orquesta Sinfônica e o Coral Canto do povo, com a música “Aleluia de Handel”.
Quando Dominguinhos, principal atração da noite, subiu ao palco a platéia foi ao delírio. A sanfona foi a grande estrela do palco ao lado de Dominguinhos, assim como a zabumba e o triângulo, fazendo a alegria dos forrozeiros que estavam presentes.
O cantor fez uma apresentação cheia de grandes sucessos de sua carreira, como “Cintura Fina”, “Eu só quero um Xodó”, “De volta pro Aconchego”, “Xote das Meninas” e “Ai que saudade d'ocê”. O artista disse que o projeto AL cultural é um grande incentivo a cultura: “São esses projetos que fazem com que a gente tenha mais alento para tocar. Eles ajudam a manter a cultura”, afirmou.
José Domingos de Moraes, o Dominguinhos, nasceu em Garanhuns (PE), em 1941, e começou a tocar e compor aos oito anos de idade. Em 1950, conheceu Luiz Gonzaga, indo para o Rio de Janeiro em 1954, quando ganhou do Rei do Baião uma sanfona de presente. Esse foi o passo inicial para que Dominguinhos passasse a fazer parte da vida de Luiz Gonzaga. Foi com ele, inclusive, no ano de 1956, que Dominguinhos gravou o seu primeiro disco. De lá para cá, já gravou mais de 40 discos, entre LPs e CDs. Como músico já atuou com outros grandes nomes da MPB, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa etc.
José Domingos de Moraes, o Dominguinhos, nasceu em Garanhuns (PE), em 1941, e começou a tocar e compor aos oito anos de idade. Em 1950, conheceu Luiz Gonzaga, indo para o Rio de Janeiro em 1954, quando ganhou do Rei do Baião uma sanfona de presente. Esse foi o passo inicial para que Dominguinhos passasse a fazer parte da vida de Luiz Gonzaga. Foi com ele, inclusive, no ano de 1956, que Dominguinhos gravou o seu primeiro disco. De lá para cá, já gravou mais de 40 discos, entre LPs e CDs. Como músico já atuou com outros grandes nomes da MPB, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa etc.
Durante a apresentação, o cantor convidou o filho de Elino Julião, Arakem Batista para cantar uma música. Arakem, emocionado, interpretou a música “O Rabo do Jumento”, de autoria do pai.
“Estou muito feliz com essa homenagem. É um sinal de que nossas raízes estão sendo nutridas. Ainda há quem se importe com a cultura”, disse Arakem.
Dominguinhos seguiu cantando seus maiores sucessos e as canções universalizadas por Luiz Gonzaga. Um show inesquecível propiciado pela 65ª Assembleia Cultural.
Por Cristianne Leite
Por Cristianne Leite
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