quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Em busca de Qualidade de Vida

A jornalista e escritora, Larissa Jansen, autografa seu “Diário de um transplante ósseo – na real, dois”, nesta sexta-feira, dia 27, na Siciliano do Midway, a partir das 19h.

Nesta obra Larissa Jansen compartilha com o leitor a experiência que viveu durante o tratamento de uma grave doença óssea que culminou num transplante. A busca por uma melhor qualidade de vida, fez desta guerreira uma militante na luta pela divulgação do transplante de ossos e tecidos. A publicação narra a rotina em consultórios, a espera pelo doador, a demora para ter leito em hospital público. Uma história real de uma vencedora.

Lalá como é conhecida a autora, descobriu aos sete anos que tinha Artrite Reumatóide, doença que causa inflamação nas articulações e prejudica a estrutura óssea. Larissa passou parte de sua vida tentando descobrir o diagnóstico exato da doença e depois que tomou conhecimento da gravidade do problema passou a lutar por sua sobrevivência.

Desde 2003, Larissa já passou por dois transplantes ósseos e quatro cirurgias para colocação de prótese e correção nos quadris. Ela conta que não estaria viva hoje se não tivesse contado com a solidariedade de outras pessoas e agora tenta fazer uma corrente do bem para levar esperança de vida a outros doentes. “Geralmente, as pessoas autorizam a doação de órgãos como coração, cornea, pulmão, mas não sabem que podem doar ossos. Até ficam surpresas com essa informação. O melhor de tudo é que um doador pode beneficiar até 30 pessoas que esperam na fila de transplantes”, enfatiza.

Atualmente, cerca de 600 pessoas no Brasil podem voltar a andar ou mesmo sobreviver, com implantes de ossos fornecidos por um universo de apenas 20 doadores. Por isso, Larissa Jansen se dedica nessa campanha para que mais pessoas autorizem a doação de seus ossos após a morte.

“Sempre procurei levar uma vida normal. Não é fácil estudar e sentir dor. Mas me formei em Jornalismo, trabalhei como repórter, cobri a área de saúde e não sabia nada sobre transplante ósseo. Falei que o médico estava maluco”, conta. Mas, a obra desta jornalista, mulher, militante, cidadã, guerreira, amiga, filha e futura mãe transcende aquele seu primeiro objetivo de denunciar, de informar e esclarecer as pessoas através de sua experiência pessoal. Ela é, hoje, um instrumento de mudança.

Nenhum comentário:

Postar um comentário