quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Semurb tampa ligação clandestina de esgoto em Ponta Negra

Após denúncia sobre uma ligação clandestina de lançamento de água servida na Praia de Ponta Negra, a equipe de fiscalização da secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) realizou na manhã desta quarta-feira, 25 de agosto, uma operação de tamponamento para identificar a origem do esgoto. A ação contou com a participação de técnicos da Semopi, Urbana, Caern, Covisa e Arsban.

A ligação clandestina foi feita nas galerias de águas pluviais da Prefeitura, e estava poluindo a orla marítima nas proximidades dos quiosques 21 e 22. O crime ambiental, denunciado pelos comerciantes da praia é alvo constante de fiscalizações do órgão ambiental.
De acordo com o diretor do Departamento de Fiscalização da Semurb, Carlos Silva, no início do ano a Operação Verão, em parceria com a Caern e outras secretarias municipais percorreu toda a extensão da orla para identificar e coibir as irregularidades, e que outras ações semelhantes vão ser realizadas para acabar com as ligações clandestinas na orla.
“Esta operação é o início de um trabalho que vai ser desenvolvido já a partir de setembro visando acabar com o lançamento de água servida nas praias da cidade, não somente em Ponta Negra. Elas vão ser feitas semanalmente para coibir o lançamento de esgoto e autuar os infratores”. diz Silva.
A Semurb é responsável por fiscalizar o lançamento de água servida em vias públicas, identificado por meio do processo de tamponamento feito pela secretaria de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi). Segundo o técnico do Setor de Conservação da Semopi, Fernando Luis da Silva, o tamponamento consiste em obstruir a passagem dos efluentes para identificar de onde vem a ligação irregular.
“Primeiro identificamos a tubulação de onde sai o esgoto clandestino e então fazemos a obstrução com areia, cimento e buchas que vão impedir que os efluentes cheguem até a praia e fazer com que eles retornem e extavasem no local de origem”, explica.
Na ocasião, os fiscais ainda autuaram um dos hotéis próximos a praia pela ausência de licença ambiental e orientaram o comparecimento do proprietário do estabelecimento à sede da Semurb para apresentar defesa e regularizar a situação. O prazo estabelecido foi de dez dias.

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