sábado, 2 de agosto de 2014

DESPROPORCIONAL

Fernando Lins
Professor e Músico

Enquanto eu escutava nessa noite (quinta feira, 24), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel o Sr. Yigal Palmor, que se derramava em ironias, fazendo analogias entre a quantidade de palestinos civis abatidos entre crianças, idosos e mulheres e a derrota da seleção brasileira de 7x1 contra a Alemanha, fiquei pensando na infelicidade do comentário proferido pelo Sr. Yigal.

Ele esbravejava a respeito das criticas feitas pelo governo brasileiro, do uso desproporcional das forças israelense na faixa de Gaza. Quase 800 palestinos incluindo crianças e mulheres e 30 israelenses dos quais 29 eram soldados, foram mortos em duas semanas de ataques de Israel contra a faixa de Gaza.

Quando me refiro ao infeliz comentário do dissoluto representante israelita, penso nos 6 milhões de judeus dizimados pelos alemães na segunda grande guerra mundial, acredito que alguns alemães também tenham sido mortos pelos judeus envolvidos no sangrento holocausto, mas de acordo com premissa do porta-voz não houve desproporcionalidade.

Esse Holocausto de mangas curtas patrocinado pela fatia judaica que comanda a economia mundial, não deve passar impune; a questão não é se o Brasil é ou não um anão diplomático, como foi dito pelo Sr. Yigal.

Num imbróglio que já se estende por mais de três mil anos, realmente não cabe a um país do outro lado do oceano e que vive em paz há 140 anos com seus vizinhos, tomar partido ou dar razão a qualquer uma das partes, porém a chacina promovida por Israel contra inocentes, chegando a explodir uma escola pública onde havia mulheres e crianças, é em meu ponto de vista e de brasileiro, inadmissível.

Ainda de acordo com o porta-voz, o motivo para o número reduzido de baixas no exercito israelita é um moderno sistema antimísseis, ora, ora; isso soa como o motivo do impasse não fosse somente a controle da faixa de Gaza, mas um ódio mortal a cada palestino ou criatura viva do outro lado da mal fadada faixa.


Numa terra adubada com sangue de inocentes, pode nascer a árvore da paz? E se nascer pode frutificar? Que os palestinos de joelhos roguem a Alá e os Judeus em seu pináculo perguntem a Maomé! Amém!

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