quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

BECOPRESS

Por Leonardo Sodré
A decisão sobre quem será o deputado escolhido para a primeira secretaria da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte caiu nas mãos de Ricardo Mota  (PMN), que até agora está sendo considerado o parlamentar eleito para a presidência da AL. Ricardo, que não tem interesse nenhum de desagradar três dos quatro nomes sugeridos pelo presidente do PMDB do RN, deputado Henrique Alves, vai colocar as quatro indicações para serem analisados pelos restantes dos deputados que apóiam a sua candidatura.
Henrique Alves, de acordo com comentários nos corredores da AL, preferiria que o deputado Hermano Morais fosse o escolhido, ao invés dos outros três nomes: Nelter Queiroz, Poti Júnior e Gustavo Fernandes. Isso porque Hermano já foi duas vezes o primeiro secretário da Câmara dos Vereadores de Natal e tem experiência, além de ser um político calejado. Hermano, por sua vez, demonstra interesse e sua indicação daria qualidade a Mesa Diretora, pelo seu perfil de seriedade e trabalho.
Mas, como Ricardo, a exemplo de Henrique, está entregando o “abacaxi” para outros, o jogo poderá virar em nome da tradição de uma mesa eclética, com membros da oposição em cargos de relevância. Se isso ocorrer, pela vontade dos deputados que apóiam Ricardo, Gustavo Carvalho pode voltar ao jogo e ser o escolhido. Experiente, já declarou que tem interesse e defende uma mesa paritária.
É difícil entender Henrique Alves, enquanto presidente do PMDB, pois ele teria todos os elementos para negociar com os quatro postulantes e decidir por um. Preferiu entregar a decisão ao PMN e os partidos aliados. Mais uma que ele vai ficar devendo a Hermano, depois do episódio da indicação do partido, em 2008, para concorrer a Prefeitura de Natal.
Saudade 1
Todas as providências estão sendo tomadas pelo grupo Amigos do Tirol para a realização do Carnaval da Saudade no próximo dia 25 de fevereiro, às 19h, na AABB. Ontem, 25, ficou decidido, após o levantamento de todos os custos, que a mesa irá custar R$ 100 reais e que cada uma delas receberia um DVD e um CD com os melhores momentos da Decafesta realizada em novembro de 2010.
Saudade 2
O publicitário Dácio Azevedo, diretor de criação da ECO Propaganda & Marketing, apresentou as artes para camisetas, cartaz, panfletos, outdoor e marca geral para outros aplicativos, que agradou a todos que estavam na reunião dos Amigos do Tirol. Também foi assinado o contrato com a Banda dos Anos Sessenta, que abrirá o evento tocando músicas da época em ritmo de frevo, acrescida de quatro metais. Também tocará a orquestra de frevos do mestre Passinho e ao todo o folião terá seis horas de música.
Exemplo
O governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, do PSDB, vetou o aumento de 109% que os deputados estaduais haviam se autoconcedido. Sem dúvida um bom exemplo para o governo do Rio Grande do Norte, que nos últimos anos não estava “nem aí” para o quesito da afamada e pouco respeitada “Responsabilidade Fiscal”.
De volta à cena
O Tribunal de Justiça volta ao noticiário local, depois de emprestar dinheiro do Fundo de Desenvolvimento da Justiça (R$ 7 milhões) para que o ex-governador Iberê Ferreira pudesse completar a folha de pagamento do estado. Dessa vez porque o jornal Tribuna do Norte descobriu que o TJ gasta mensalmente R$ 400 mil com uma empresa de segurança particular mesmo tendo 132 policiais militares a sua disposição.
Engavetamento
O ex-prefeito Carlos Eduardo Nunes Alves criticou a prefeita Micarla de Souza em artigo publicado hoje no jornal Tribuna do Norte porque, segundo ele, ela teria engavetado o Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRD) desde que tomou posse. O prefeito, obviamente, está baseado no noticiário que indica várias áreas de risco em Natal. Finda o texto com a frase: “Natal não merece uma catástrofe anunciada”.
De volta para o passado?
Após se submeter à cirurgia cardíaca em São Paulo, a prefeita Micarla de Souza retoma o comando da prefeitura no dia 31. Com um gestão mal avaliada ela terá que ter bons argumentos para explicar o aumento das passagens de ônibus que continuam operando com baixíssima qualidade e tendo sob o comando motoristas agressivos, que praticam manobras bruscas e perigosas, sem a menor preocupação com o conforto dos passageiros. Ela terá que ser muito bem assessorada para enfrentar tanta impopularidade neste período de enchentes.

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